Autor do disparo na tentativa de assalto à Farmácia Nobel compromete os dois arguidos
Começou o julgamento de dois arguidos acusados de serem mandantes da tentativa de assalto à farmácia Nobel, em Julho de 2005 que deixou paraplégico o técnico de farmácia vimaranense alvejado com um tiro. Na primeira sessão do julgamento da tentativa de assalto à Farmácia Nobel, na Rua de Santo António, em Julho de 2005, os dois arguidos apresentaram uma versão dos acontecimentos que desculpabilizava um deles. Manuel Gonçalves garantiu ao Tribunal que o arguido espanhol Francisco Ramos não participou na tentativa de assalto que acabou por vitimar o técnico de farmácia vimaranense José Augusto Silva com um tiro que o deixou paraplégico. O arguido manteve este relato mesmo depois de ter sido confrontado com a versão diferente quando prestou declarações perante o Juiz de Instrução.Francisco Ramos corroborou não ter participado nos acontecimentos mas o autor do disparo, o então menor Alfredo, comprometeu a estratégia. Ouvido como testemunha, disse ao Colectivo das Varas Mistas de Guimarães que Francisco Ramos ficou ao volante do carro em que todos fugiram após o frustrado assalto.
O Tribunal ouviu também a vítima. O técnico de farmácia disse que enquanto a testemunha Alfredo lhe apontava uma pistola a cabeça, uma pessoa entrou na farmácia e uma terceira ter-se-à mantido no carro. Porém, José Augusto Silva não conseguiu identificar nenhum dos dois arguidos.
Ouvidos os principais intervenientes, o Tribunal vai ouvir as diversas testemunhas arroladas neste processo.
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