Professor de música acusado de pedofilia continua a leccionar
Um professor de música acusado da autoria de 20 crimes relacionados com pedofilia esteve em funções durante cinco meses depois de conhecida a decisão do Ministério Público (MP) de o levar a julgamento. Segundo a edição de hoje do Jornal de Notícias, o docente continua autorizado a dar aulas, uma vez que apenas está proibido pelo tribunal de contactar com as ex-alunas de quem supostamente abusou. No próximo dia 15, saber-se-á se o arguido vai a julgamento por 11 acusações de abuso sexual de criança, duas de actos sexuais com adolescentes, seis de fotografias ilícitas e uma de actos exibicionistas.O indivíduo, de 28 anos, é suspeito de, pelo menos entre Setembro de 2003 e meados de 2005 - em escolas de Ermesinde, Gondomar e Guimarães -, ter usado a sua posição de professor para estabelecer relações de intimidade com alunas do 7.º e 8.º anos do ensino secundário, com idades entre os 13 e os 15 anos. Através da Internet e pessoalmente, terá tido com elas conversas obscenas, convencendo-as as despirem-se para tirar fotografias. Terá, até, pedido "recompensas" por fornecer às alunas respostas a testes.
Num dos casos investigados pela Polícia Judiciária (PJ) do Porto, o docente conseguiu até ter relações sexuais completas com uma rapariga de 15 anos, enquanto noutra situação só não concretizou o acto sexual porque a menina lhe terá dito que estava a ter dores.
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