Professores pedem demissão do ministro da Educação em Guimarães
Foi com gritos de demissão, com lenços brancos e cartazes que dezenas de professores pediram hoje a demissão do ministro da Educação, em Guimarães.
Professores e trabalhadores não docentes esperaram à porta da Plataforma das Artes a chegada de João Costa, onde o governante participou numa palestra sobre ambiente, promovida pela Vitrus Talks para pedir a demissão do ministro da Educação e exigir soluções para vários problemas que denunciam na escola pública.
O som dos tambores e dos assobios foram intercalados pela palavra "demissão" proferida pelos profissionais da educação que não obtiveram qualquer reação do Ministro da tutela. De resto, João Costa não proferiu qualquer declaração aos jornalistas à chegada do evento.
Carlos Teixeira, docente em Guimarães, sublinhou que o ministro da Educação abandonou os alunos. "Este ministro não tem consideração pelos vários alunos que a escola tem. Em relação aos alunos com necessidades especiais, o Ministro só manda fazer papéis. São alunos sem direitos. Quanto aos alunos que se esforçam, estamos a cair numa onda de facilitismo. É uma escola de faz de conta. É preciso ensinar", frisou.
O docente deixou ainda críticas ao Ministro João Costa e lembrou das dificuldades dos docentes em fazer face ao custo de vida. "Quer para os professores quer para outra profissão ninguém aguenta. Estamos com um custo de vida terrível e não nos querem dar os nossos direitos", acrescentou.
As reivindicações também se mantêm e a principal é a recuperação do tempo de serviço que esteve congelado: seis anos, seis meses e 23 dias.
De resto, João Costa participou em mais uma sessão de «Vitrus Talks», subordinada ao tema «Os caminhos e desafios da educação ambiental».
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