Professores regressaram ao protesto com greves

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Estão de regresso os protestos dos professores.

Esta quinta-feira é dia de greve nos distritos de Braga, Aveiro, Bragança, Coimbra, Guarda, Porto, Vila Real, Viana do Castelo e Viseu, com manifestação no Porto no próximo sábado.
Trata-se de uma greve convocada pela Fenprof que apela aos professores para que se juntem à porta das suas escolas, em protesto, durante determinado período.
As escolas terão, no entanto, de assegurar serviços mínimos, decretados na segunda-feira pelo Tribunal Arbitral, que considerou que esta paralisação “não pode ser vista apenas como uma greve de um só dia que apenas causará os habituais e legítimos transtornos que qualquer greve sempre ocasiona”, mas sim como “mais uma greve num somatório de greves que, no seu conjunto, ameaçam já pôr em causa o direito à educação”.

De acordo com a decisão, os professores têm de garantir três horas de aulas no pré-escolar e 1.º ciclo, bem como três tempos letivos diários por turma no 2.º e 3.º ciclos e ensino secundário, de forma a garantir, semanalmente, a cobertura das diferentes disciplinas.
Além das aulas, devem estar também assegurados os apoios aos alunos que beneficiam de medidas adicionais no âmbito da educação inclusiva, apoios terapêuticos, apoios aos alunos em situações vulneráveis, o acolhimento dos alunos nas unidades integradas nos Centros de Apoio à Aprendizagem e a continuidade das medidas direcionadas para o bem-estar socioemocional.

De acordo com informações obtidas pelo Grupo Santiago, devido aos serviços mínimos, a greve dos professores ocorre no último tempo da manhã e no primeiro da tarde.


Marcações: greve, professores

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