Partilha de experiências cria seis projectos colaborativos entre centros de conhecimento e empresas de Guimarães

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Guimarães tem condições para desenvolver projectos colaborativos que sejam um exemplo para o País. Foi a convicção assumida pelo Secretário de Estado da Economia, João Neves, após assistir à apresentação de seis projectos colaborativos do Plano de Acção do Gabinete de Crise e da Transição Económica do Município de Guimarães.

Numa sessão realizada no Centro Cultural de Vila Flor esta quinta-feira e que contou com a presença dos representantes das empresas envolvidas, o Coordenador do Gabinete indicou que os seis projectos colaborativos já têm empresas reunidas, estando em linha com o desenvolvimento tecnológico e às áreas de actividade de Guimarães. António Cunha enumerou os projetos desenvolvidos no âmbito do Plano de Acção do Gabinete de Crise e da Transição Económica do Município de Guimarães. São eles: "Fábrica do Futuro (ligada à robotização e automatização), Logística Inteligente (ligado às manipulações internas de produtos dentro dos espaços fabris, mas também toda a logística de abastecimento seja com clientes, seja com fornecedores, para prestar melhores serviços e ter mais produtividade), Dispositivos Médicos e Equipamentos de Protecção individual (aos novos produtos que a crise sanitária despoletou, com a diferenciação necessária, com capacidades adicionais, por exemplo que detectem automaticamente se estamos num espaço contaminado ou não), Agricultura: segurança e sustentabilidade (temos de saber que produtos adquirimos e a sua proveniência, que produtos químicos usou), e-Commerce (ligado ao modo como se usam as plataformas electrónicas e como podem estar ligadas aos sistemas de informação das empresas) e Showroom Virtual (espaço em que será possível promover discussões entre as empresas e os seus clientes sobre produtos existentes e sobre produtos que ainda não existem e que poderão surgir sob a forma de imagens virtuais).

"Queremos que sejam espaços de colaborativos, de partilha de experiências que permitam tirar benefícios para todos!", salientou António Cunha, ao esclarecer que o Plano de Acção abrange o concelho, sendo "alargado à região, neste tempo de transição económica, motivada pela mudança de comportamentos e padrões de vida, em que a economia e a indústria enfrentam desafios e oportunidades".

O Secretário de Estado da Economia elogiou o exemplo de Guimarães, afirmando que "os projectos colaborativos têm um impacto mais forte do que as iniciativas de natureza individual". "Ou trabalhamos em conjunto ou estamos todos feitos! É a única forma para responder a isto", disse João Neves, confiante no financiamento comunitário deste tipo de parcerias e prometendo regressar a Guimarães mais vezes "e ver o produto dos projetos colaborativos". Para o governante, há margem para "alargar no espaço regional a influência das boas práticas de Guimarães".

Marcações: Guimarães, Gabinete de Crise e da Transição Económica, projectos colaborativos

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