Centros de Formação de Professores com planos em risco
Os Centro de Formação de Professores estão a braços com dívidas consideráveis e estão renitentes em iniciar o plano estabelecido para este ano. O atraso na transferência das verbas do PRODEP III, o programa comunitário responsável pelo financiamento das acções deformação de professores, pode pôr em causa a execução dos plano dos centros de formação das escolas portuguesas.
Na Escola Fracisco de Holanda, há cinco acções de formação que deveriam ter começado este mês de janeiro, mas aguardam uma decisão que compete aos órgãos competentes da Escola face à incerteza quanto ao desbloqueamento das referidas verbas.
Segundo o Director do Centro, Jorge Nascimento, os centros de formação estão "à beira de um ataque de nervos", face à indecisão actual.
De acordo com aquele responsável, em meados de Dezembro, o Minsitro da Educação prometeu que a situação iria ser resolvida, "mas a verdade é que até hoje nada está garantido".
A situação é assumidamente complicada. Até porque não existem garantias objectivas sobre o desbloqueamento das verbas pelo que a execução dos referidos planos está suspensa.
Jorge Nascimento diz que "tudo depende da boa vontade do Estado" e quer acreditar no cumprimento da promessa do Ministro da Educação.
Á espera de ver cumprida a promessa do Ministro da Educação, as escolas ficam com a responsabilidade de esperar pela chegada das verbas ou começar com os planos de formação. Com a certeza de que se debatem com grandes dificuldades de tesouraria e os centros de formação com dívidas que resultam do atraso dos pagamentos referentes ao ano de 2001. No caso do Centro de Formação Francisco de Holanda, estão em causa 19 mil contos. Uma situação preocupante porque, afinal, é similar a todos os outros centros de formação do país.
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