Ponte desmente agressões ao árbitro Inácio Pereira

O Presidente do Ponte garante que o árbitro Inácio Pereira não foi vítima de qualquer agressão física no decorrer ou no final do jogo do passado sábado, com o Santa Eulália. Fernando Mendes assegura que se manteve sempre ao lado do árbitro, que foi muito contestado pelos jogadores e adeptos do Ponte, e que não viu qualquer agressão. “A nossa indignação foi apenas verbal, não houve mais nada. O jogo acabou e não se passou mais nada”, contesta Fernando Mendes. O Presidente do Ponte, em declarações ao DESPORTIVO, assegurou que “estive à beira do árbitro no final do jogo e posso afirmar que não se passou nada. Não houve qualquer agressão. Apenas houve contestação ao árbitro, mas não houve sequer invasão de campo. A contestação é igual à que acontece noutros lados, nada de anormal ou que pusesse em causa a integridade física do árbitro.”
Um dos casos polémicos foi a expulsão de Canuta, que aconteceu já depois do apito final: “A expulsão do Canuta foi ridícula. O árbitro pensa que por reconhecer o jogador pode falar com ele de qualquer maneira. Os árbitros exigem respeito mas também têm que respeitar. O árbitro falou para o Canuta como se tivesse a falar para um amigo qualquer, o Canuta não gostou e respondeu-lhe à letra, o que lhe valeu a expulsão.
O árbitro e os auxiliares faltaram ao respeito aos jogadores. No final começaram a tratá-los mal. Não se pode tratar mal os jogadores. O árbitro não soube estar e logo ao intervalo começou a ameaçar os nossos atletas, ameaçando-os que os ia expulsar. Não é por ter um apito que pode fazer mais do que os outros, não pode fazer o que lhe apetece.”
Segundo Fernando Mendes, o Ponte só agirá contra o árbitro Inácio Pereira “depois de vermos o que ele vai escrever. A GNR esteve lá e no final foi embora sem tomar nota de qualquer incidente, disse que foi tudo normalíssimo. Se o árbitro quiser entrar por outros caminhos iremos reagir. Como se costuma dizer, para burro há burro e meio. Se ele prejudicar o Ponte de certeza que irá ter problemas porque vamos agir contra ele com acções pessoais e também no Conselho de Arbitragem. Ele não nos pode mandar calar nem dizer que pode fazer tudo. O que me parece é que não há razões para castigos porque correu tudo bem. Não queremos problemas com os árbitros, não queremos sequer contacto com eles.”

Marcações: Desporto

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