Rui Borges: "Mais do que vencer o dérbi, queremos chegar aos 28 pontos"


O treinador do Moreirense, Rui Borges, já projectou o encontro com o Vizela, da 15ª jornada da Liga. O dérbi terá lugar este sábado, pelas 15h30, no estádio dos vizelenses.


Estes dérbis são jogos de tripla?: “Jogos de tripla são todos. Olho para cada jogo como se fosse normal, mas não fujo, nem podemos fugir, do ambiente e do significado da rivalidade que há entre Moreirense e Vizela. É um dérbi que as gentes daqui tanto gostam. Os jogadores também não podem fugir porque é história, é paixão e o futebol é mesmo isto. Temos de saber viver o jogo dessa forma. Sei qual é o significado deste jogo para os adeptos e o que posso prometer é uma equipa comprometida e muito competitiva”.

O Moreirense vai encontrar um Vizela que mudou de treinador: “Não temos base do que poderemos encontrar, por isso focamo-nos no que temos sido. Vai ser um jogo difícil por tudo o que o jogo traz. Além de encontrarmos um adversário motivado, vai ter uma energia extra por ter um novo treinador. Temos de estar preparados para isso. Mais do que o dérbi, queremos chegar aos 28 pontos, tudo o resto é consequência”.

A resposta à adversidade no último jogo: “Tenho puxado o saco ao grupo porque têm sido fantásticos. É um grupo comprometido, corajoso. A equipa percebeu que tinha de mudar o chip rapidamente, isso deixa-me tranquilo perante sobre o que podemos encontrar em Vizela. O equilíbrio emocional é fundamental em qualquer partida, mas eles não podem estar mais motivados do que nós”.

Que Vizela espera encontrar?: “Não sei que Vizela vamos encontrar. Se jogará com quatro ou com uma linha de três, mas sei que o Moreirense está preparado, identificado para todas as circunstâncias porque os nossos processos estão bem definidos. O grupo é comprometido e os resultados levam-nos a acreditar ainda mais no nosso trabalho. Uma análise ao trabalho do treinador do Vizela será sempre subjectiva, primeiro porque os jogadores à sua disposição são diferentes, depois porque o contexto competitivo também o é. São demasiadas variáveis para ponderar, pelo que temos de nos focar em nós. Não vamos ser felizes sempre, mas ninguém poderá dizer que não está preparado para uma qualquer circunstância do jogo. Comigo não há desculpas desse género. A minha equipa não se ilude, mas no último jogo o conforto podia ter saído caro. Por acaso deu para virar, mas chegará a altura em que não dará e quando isso acontecer temos de dar mérito ao adversário, porque foi melhor do que nós”.


Marcações: Moreirense Futebol Clube, Rui Borges

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