Conselho de Arbitragem analisou lance que deu triunfo do Vitória frente ao Estoril
O lance, que resultou no terceiro golo do Vitória, foi analisado no programa Juízo Final – os áudios, transmitido pela Sport TV. No diálogo entre o árbitro, Miguel Nogueira, e o VAR, Cláudio Pereira, foi dada a indicação no sentido da reversão da decisão inicial. Contudo, Miguel Nogueira manteve a sua posição, criticada agora por João Ferreira, vice-presidente do Conselho de Arbitragem.
“Eu diria que há ali vários planos de câmara que parece não haver contacto e outra que mostra um ligeiro contacto. A questão macro é se este contacto é se é suficiente para a queda? Na nossa opinião, mesmo que haja um contacto, não é suficiente para fazer aquilo ao atacante. Há ali uma potenciação do contacto, um raspão, digamos assim. Tanto é que os dois jogadores caem quase da mesma forma, portanto, tanto é penálti como falta ofensiva, diria eu. Nesse sentido, o VAR, e bem, chamou o árbitro porque não há aqui suporte para garantir um penálti para uma equipa porque isto tem aqui de muito pouco para ser penálti. Eu diria praticamente nada. A haver contacto, e insisto que as imagens não comprovam. Nós não gostamos de ver penáltis a serem assinalados desta forma. O que nós normalmente dizemos aos nossos árbitros é que um penálti não é uma falta, um penálti normalmente resulta em golo e tem de ser uma coisa clara e evidente. Neste caso, na nossa opinião, o VAR fez muito bem em chamar o árbitro e o árbitro deveria ter seguido a sugestão do VAR”, argumentou João Ferreira.
Marcações: Vitória Sport Clube