Paulo Turra não teme o Benfica: "Vamos mostrar a nossa identidade"
Paulo Turra falou esta sexta-feira, em conferência de imprensa, sobre a deslocação do Vitória à Luz, que acontece este sábado (20h30) em jogo da 4ª jornada da Liga. O treinador do Vitória, que chega a casa do actual campeão nacional na liderança, assumiu um discurso ambicioso.
Como preparou o jogo com o Benfica. O que significa ter três vitórias para este jogo, dá mais motivação?
Trabalhamos bem durante a semana, os jogadores estão mais recetivos à nossa metodologia de trabalho, temos em mente chegar à Luz e sermos Vitória, uma equipa intensa, que sabe o que quer com a bola, que se vai mostrar agressivo para recuperar a bola. O Benfica é um adversário forte, mas temos as nossas ambições, as nossas ideias e vamos lá para implementar o nosso jogo.
Ter três vitórias pode libertar o Vitória de amarras?
Sim. Acredito que dentro da mensagem que estamos a passar, de muito trabalho e intensidade, sabedores do nosso potencial e do potencial do nosso adversário, vamos mostrar a nossa identidade e ter bola. Não ou abdicar disso. Estamos a criar essa identidade ter intensidade, ter bola, quando não tivermos a bola temos de ser agressivos para voltar a ter posse. Respeitamos o nosso adversário, mas temos de ter essa identidade cada vez mais vincada.
Acha que era melhor jogar com o Benfica numa fase mais adiantada da época?
Não interfere. É mais um jogo que vamos disputar. Independentemente do adversário que está do outro lado temos o nosso caminho, as nossas ideias, o nosso protocolo de trabalho. Queremos que estas três vitórias nos dêem ainda mais energia para estar no caminho certo. Respeitamos todos, mas em algum momento tememos algum adversário.
Assinava o empate neste jogo?
O que que eu quero é que o Vitória jogue à Vitória, com intensidade. Isso é o que mais me interessa. O resultado será o resultado do nosso trabalho durante o jogo. Trabalhamos intensamente, com foco, para fazer uma belíssima partida dentro dos comportamentos que temos como parâmetro. O Vitória tem de jogar à Vitória, muito identificado com o ambiente que existe na cidade em torno do clube.
Afonso Freitas e Bruno Gaspar estarão disponíveis?
São atletas de grande potencial, trabalharam durante a semana. Saíram durante o último jogo por prevenção. Se não puderem estar, quem os substituir irá manter o nível.
O MERCADO E A EQUIVALÊNCIA
O que espera das últimas horas do mercado?
O Vitória tem um plantel muito bom. Estamos alinhados com a administração. Estamos atentos. Tenho é de me preocupar e trabalhar com quem tenho neste momento, quem temos dá-nos total garantia. No momento certo a direção vai pronunciar-se sobre o mercado.
Apareceu na ficha como delegado no primeiro jogo. Já houve alguma evolução no reconhecimento das qualificações de treinador?
Ontem, quinta-feita, chegou a documentação para o pedido da minha equivalência. Ainda não vou ser o treinador principal. O clube está a empenhar-se ao máximo para que os minhas qualificações na América do Sul sejam reconhecidas. O Rui e o Douglas estiveram muito atentos e organizados no jogo, mesmo estando sentado consegui falar com alguns jogadores. É um momento de calma, acredito que as minhas qualificações vão ser equiparadas. Trabalho o dobro durante a semana para que a mensagem possa ser assimilada pelos atletas. Temos calma e confiança de que vai chegar tudo a bom porto.
Estará como adjunto na ficha do jogo?
Em princípio, sim.