Belmiro Pinto dos Santos apelou à participação dos sócios na A.G. do Vitória: “Queremos dar o máximo de tempo possível à apresentação de dúvidas e esclarecimentos"
No Fórum Vitória, da Rádio Santiago, o representante máximo dos sócios vitorianos referiu que tratar-se de um momento “muito importante para o Vitória. É uma fase importante para o clube, serão os sócios a decidir em função dos termos da parceria apresentada pela Direção”, notou.
Neste sentido, apelou à participação dos associados na Assembleia Geral “para serem informados”. “É o local, por excelência, de discussão dos assuntos de relevo para o futuro do clube”.
Belmiro Pinto dos Santos defendeu a ideia de que os sócios devem ser “devidamente esclarecidos” antes da votação final. “Queremos dar o máximo de tempo possível à apresentação de dúvidas e esclarecimentos, para passarmos depois à votação. Queremos que as pessoas que votem possam sair do pavilhão já com o conhecimento do resultado da votação. O sistema de votação é, habitualmente, de braço no ar. O problema do escrutínio secreto tem a ver com uma questão de logística e fiscalização da contagem. Mas, o braço no ar dependerá do número de pessoas presentes. Com um número substancial, a partir de 400 ou 500 pessoas, pode não ser eficaz, pelo que temos mais duas ou três alternativas”.
Na intervenção no Fórum Vitória, da Rádio Santiago, Belmiro Pinto dos Santos notou ainda que se a venda for aprovada o clube não corre o risco de perder a gestão da SAD. “O Vitória, clube, será sempre o único titular de ações de categoria A. Todos os outros, mesmo todos, serão sempre titulares de ações de categoria B, às quais não é atribuída poder praticamente nenhum na gestão da SAD. O que estão em causa é transmissão de categoria B. O poder que possa surgir é na sequência da parceria, não na venda das ações. O risco do Vitória poder perder poder não existe. Em 2013, as ações foram vendidas a 5 euros, atualmente vão ser vendidas a 13,29 euros.”
Marcações: Vitória Sport Clube, Assembleia Geral, Belmiro Pinto dos Santos