APCVD abre processo a queixa de Boateng no Vitória-Rio Ave
Segundo a curta nota da APCVD, as notícias sobre “insultos de natureza discriminatória e atos de racismo” no encontro, que acabou no sábado empatado a zero, no Estádio D. Afonso Henriques, levam à instauração do processo, “tendo em vista o apuramento de eventuais autores dos factos denunciados e responsabilidades daí decorrentes”.
Ao minuto 66 da partida disputada no sábado, Emmanuel Boateng, extremo do Rio Ave, foi ao encontro do árbitro André Narciso para denunciar alegados insultos racistas oriundos de um setor na bancada nascente inferior do Estádio D. Afonso Henriques. O árbitro exigiu ao Vitória que emitisse um aviso sobre o sucedido, através das instalações sonoras do estádio, com a partida a prosseguir até final após esta emissão.
O clube pediu já que se apurem “todos os factos” para evitar “um julgamento precipitado”, porque “um assunto tão sério como este não pode ser tratado com a leviandade” que consideram ter visto por parte da comunicação social. Os vitorianos alegam que, à exceção das queixas do jogador ganês, de 26 anos, mais nenhuma entidade associada à realização do jogo se apercebeu dos “alegados acontecimentos”, quer a equipa de arbitragem, quer a autoridades policiais, quer os delegados ao jogo da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, algo que “será, certamente, reportado nos relatórios policiais”, acrescenta a nota.
Marcações: Vitória Sport Clube, Rio Ave, APCVD