António Miguel Cardoso: "Não há um dia que me tenha arrependido” de ter assumido a presidência do Vitória
Na iniciativa Thinking Football, promovida pela Liga Portugal, o dirigente foi entrevistado por Rui Miguel Tovar, focando-se na actualidade do clube. “Há 10 anos já começava a imaginar que isto seria possível”, disse, lembrando que “nasci no Porto, mas o meu pai é de Guimarães e felizmente me incutiu a paixão pelo Vitória bem cedo. Teria sido mais fácil ser boavisteiro, por exemplo. Adoro a cidade de Guimarães e tenho esta paixão, quando fazemos e sentimos, vale a pena. Tenho orgulho no meu trajecto e em ter-me mantido vitoriano e vimaranense, acabo por o ser também”.
António Miguel Cardoso destacou ainda a aposta que o clube tem feito na formação. “Os processos passam por preparar os atletas para jogarem na equipa principal. O clube prepara tanto o atleta como o homem, que, caso não se torne jogador de futebol, deve ter sempre um futuro brilhante, seja em que área for, o que é outra preocupação que temos no clube. Também queremos ganhar, mas durante a formação isso não é o mais importante. A formação deve focar-se essencialmente nas oportunidades para chegar ao Estádio D. Afonso Henriques”, acrescentou.
Sublinhando o papel de Moreno Teixeira neste processo, António Miguel Cardoso disse ainda que “é importante que as equipas técnicas abram as portas a esses jogadores. Na Taça da Liga, estreámos dois jogadores vindos da formação: o Gonçalo Nogueira e o Gonçalo Pinto, ambos de 19 anos e que começaram nos "Afonsinhos". Mais do que o resultado, foi um prazer ver esses jogadores atuarem ao lado do Dani Silva, que tem 21 anos e que também veio da formação do Vitória. É isso que nós queremos. Queremos muito fomentar o espírito de paixão e, tendo em conta a sustentabilidade económica do clube, temos a convicção de que devemos investir na formação durante os próximos 40 anos, de modo a evitarmos as loucuras que se cometeram no passado”, finalizou.
Marcações: Vitória Sport Clube, António Miguel Cardoso