Samuel Costa defende-se: "Um inqualificável atentado contra a minha honra"

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O antigo director do futebol feminino do Vitória, Samuel Costa, acusado de assédio sexual na sua passagem pelo clube, descreve as acusações como "um inqualificável atentado contra a minha honra".

"Nos últimos dias e horas assisti a inúmeros comentários, informações, considerações e relatos na comunicação social, lançando suspeitas e acusações que encerram em si um inqualificável atentado contra a minha honra, percurso profissional e consideração pessoal. O que subjaz a esta conduta foi, e é, tentar denegrir a minha imagem enquanto ser humano e atentar contra a minha atividade profissional. Pelo que, sobre estas notícias baseadas em inverdades e incorreções agirei no momento certo, e no local próprio, para que nada ficar por esclarecer", diz, em comunicado.

Samuel Costa garante que "confio absolutamente na justiça dos homens, com ela colaborarei, como é meu dever, e estou plenamente confiante, porque nada fiz de ilegal e incorreto, que serei completamente absolvido do presente processo. Irei lutar com serenidade, mas com todas as minhas forças, convicção e determinação para esclarecer a verdade dos factos, colaborar com a justiça e reconquistar os princípios que sempre nortearam a minha vida pessoal e profissional", pode ler-se ainda no comunicado.

Recorde-se que o Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol instaurou um processo disciplinar a Samuel Costa, antigo director do futebol feminino do Vitória, que desempenhava o cargo de director desportivo do futebol feminino do Famalicão, do qual foi suspenso no fim-de-semana. Em causa, segundo uma notícia avançada pela SIC, estão denúncias de assédio sexual por parte de jogadoras que representaram o Vitória aquando da sua passagem pelo clube, entre 2019 e 2021.


Marcações: futebol feminino, Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol

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