Futsal: Presidente do Candoso ambiciona "temporada mais tranquila"

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O presidente do Candoso, Sérgio Abreu, espera que o clube consiga uma temporada mais tranquila do que a anterior na Liga Placard de futsal, que arranca no fim-de-semana. “Temos a noção que foi mesmo no limite que conseguimos a manutenção, mas também sentimos que a qualidade que demonstrámos nos últimos cinco jogos foi a base para que nós mantivéssemos o núcleo duro da equipa. Pensamos fazer uma temporada mais tranquila com o objectivo a passar pela manutenção”, referiu. Em relação ao plantel, o dirigente afirmou que as operações feitas foram “cirúrgicas”, com o conjunto do Candoso a “conseguir tudo o que queria dentro do possível”.

O regresso dos adeptos do Candoso ao pavilhão foi outro tópico abordado, visto que muitas vezes foram eles os grandes impulsionadores da equipa. “Além dos resultados, sentimos muito a falta do nosso sexto jogador. O Candoso é uma terra de apaixonados pelo futsal, os nossos adeptos estavam sedentos para voltar a ver o seu clube jogar. Vamos voltar a ter esse sexto elemento, sempre com aquela cultura de ajudar o clube a chegar à vitória”, referiu o dirigente.

Em relação a uma possível profissionalização do clube num futuro próximo, tendo em conta que há clubes que têm adoptado esse modelo recentemente, Sérgio Abreu garantiu que isso não entra nos planos do Candoso, lamentando que não exista apoio por parte da Câmara Municipal de Guimarães. “Sabemos que o objectivo da Federação é que haja uma total profissionalização dos clubes da 1ª Divisão, o que vai tornar as coisas mais complicadas para nós. Enquanto nos deixaram estar cá, vamos continuar a honrar o clube, a freguesia de Candoso e o concelho de Guimarães. Não será fácil que possamos avançar com um projecto de profissionalização do clube. Se já assim é muito difícil reunir os apoios necessários para manter esta estrutura, a nível profissional a coisa ia disparar muito mais. Existe uma política no Município que, infelizmente, ainda não apoiam o futsal sénior. Essa profissionalização é possível noutros clubes porque têm um forte apoio das autarquias locais. A não ser que exista alguma parceria, não será fácil”, finalizou o presidente do Candoso.


Marcações: futsal, CR Candoso, Sérgio Abreu

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