Ponte contrata dois e dispensa quatro jogadores

Depois da substituir o treinador, o Ponte promoveu uma mini-revolução no plantel. Quatro jogadores foram dispensados pela Direcção, que já contratou dois atletas. Mas, as mudanças podem não ficar por aqui. O Ponte chegou a acordo com os defesas Sousa e Eduardo, que passam a constituir opção para Jorge Batista a partir do próximo jogo. Trata-se de um defesa-direito e de um defesa-central, que não estavam no activo. No entanto, Sousa passou por vários clubes da região, entre eles, o Ponte. “Pensamos que serão duas mais valias. Estávamos a precisar de um defesa-central, pois era um sector onde estávamos debilitados. Já pensávamos em reforçar a equipa nesse sector”, justificou Tó-zé.
Depois da entrada de Sousa e Eduardo, o Ponte continua no mercado. “Um plantel nunca pode estar fechado”, disse o Presidente daquele clube. “O sector defensivo já está bem preenchido, mas existe a possibilidade de contratarmos um ponta-de-lança. Penso que é mesmo necessário termos mais um avançado. Estamos à espera da opinião do treinador”, acrescentou.

Quatro dispensas

Por outro lado, o Ponte dispensou quatro jogadores. Os avançados Armando, Cláudio e Paulo, ex-junior do clube, bem como o defesa-direito Carlos Casimiro deixaram o plantel no decorrer da semana passada. No entanto, o avançado Paulo, formado no clube, poderá regressar na próxima época depois de rodar este ano num outro clube que será, ao que tudo indica, o Souto, da 1ª Divisão Distrital.
A saída dos quatro atletas ficou a dever-se “à necessidade de fazermos um acerto no plantel.” Para além disso, acrescenta Tó-zé, “entendemos que eles ficaram um pouco aquém daquilo que perspectivamos. Quando as coisas não correm bem, temos que tomar uma atitude e tentar alterar alguma coisa. Entendemos que eles não estava a corresponder ao que esperávamos e fizemos um pequeno acerto. Pontualmente, quando assim entendermos, podemos fazer outros acertos.” O Presidente do Ponte sublinhou que os jogadores dispensados “encararam bem o facto de sair. Compreenderam a posição do clube. Não podia haver muita contestação, porque eles também entenderam que não deram o contributo que nós esperávamos. Não ficou a dever-se à falta de qualidade deles.”

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