Nacional da Madeira surpreendido com regresso do Vitória pede apuramento de responsabilidades
Em comunicado, o Nacional relembra que recebeu um e-mail “da responsável da autoridade de saúde com tutela na matéria” que assegurava que "todos os jogadores/elementos do staff [do Vitória de Guimarães], considerados como contactos próximos de alto risco, têm indicação para manter medidas de vigilância ativa e isolamento profilático durante 14 dias desde a última exposição a caso(s) confirmado(s) (inclusivamente)". "Atendendo a que os casos em causa foram detetados nos testes Covid realizados 48 horas antes do jogo VSC-CDN, ou seja no dia 01 de janeiro 2021, tal isolamento teria de acontecer até ao dia 15 de janeiro (14 dias)", refere o clube insultar.
Contudo, o Nacional diz ter sido surpreendido pela informação de que “o plantel do VSC já regressou aos treinos, pelo que o referido isolamento foi terminado não ao fim dos 14 dias referidos na comunicação atrás mencionada, mas apenas três dias depois de ter sido determinado". "Constata-se por isso, que o tal isolamento, antes considerado como fundamental para evitar a propagação do surto, serviu apenas para fundamentar o adiamento de um jogo que, pelos vistos, não interessava ao VSC disputar nessa data", refere o Nacional.
O clube madeirense considera que o adiamento da partida para o dia 21 de Janeiro, lhe acarreta prejuízos, quer desportivos, quer financeiros. "Por força de tudo isso, acabou o CD Nacional, Futebol SAD por ser obrigado a adiar um jogo que poderia e deveria ter disputado na data inicialmente agendada, 03 de janeiro de 2021, o que traz a esta SAD elevados prejuízos financeiros, e potenciais enormes prejuízos desportivos", assegura.
O Nacional assegura ainda que vai “denunciar esta situação junto das entidades competentes, nomeadamente a Liga Portugal, a Direção Geral de Saúde e o Ministério da Saúde, reservando-se ainda ao direito de acionar judicial e criminalmente a mencionada responsável, pois a elevada responsabilidade do cargo que ocupa, para mais num cenário de pandemia como o atual, não é compatível com a defesa de interesses que não os da saúde pública”.
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