SAD do Vitória com resultado positivo de 274 mil euros; passivo aumentou para 23 milhões e 453 mil euros

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O relatório e contas da SAD do Vitória referente à temporada 2019/2020 revela um resultado positivo de 274 mil e 480 euros. Ainda que represente um decréscimo de 77,28 por cento em relação ao exercício anterior, que foi de 1 milhão, 207 mil e 980 euros, este resultado consolida um ciclo de seis exercícios consecutivos com resultados líquidos positivos.

No documento que vai ser apresentado aos accionistas na Assembleia Geral marcada para o dia 29, constata-se que os resultados operacionais tiveram uma queda de 10 por cento. A causa apontada para as grandes alterações na estrutura de custos prende-se com o aumento dos custos com o pessoal “face à estratégia da administração em reforçar a equipa principal, que para ter bons desempenhos desportivos, quer para no futuro poder ter vendas relevantes desses ativos”.

O passivo da SAD sofreu um aumento de 1 milhão, 367 mil e 421 euros, fixando-se agora nos 23 milhões, 453 mil e 154 euros. A Administração de Miguel Pinto Lisboa explica que “este aumento do passivo não tem correspondência na variação do passivo não-corrente, que registou uma diminuição, sobretudo relacionada com a diminuição da conta de adiantamento de clientes, no montante de 500 mil euros, assim como da renegociação de dívida antiga”. “Na verdade”, acrescenta, “o aumento do passivo verificou-se pelo lado do passivo corrente, que subiu cerca de 1 milhão, 904 mil e 829 euros face ao exercício anterior, subida esta que ficou a dever-se em parte a operações com jogadores”. Já o activo da SAD ascende agora a 27 milhões, 855 mil e 542 euros, quando há um ano era de 26 milhões, 249 mil e 880 euros.

Os gastos com o pessoal sofreram um aumento significativo no último ano. A 30 de Junho de 2019, a SAD tinha despendido 11 milhões 559 mil e 939 euros, enquanto no fecho das contas a 30 de Junho deste ano, registou 16 milhões e 100 mil euros. Os maiores aumentos registam-se nos vencimentos com os jogadores, que passaram de 7 milhões e 260 mil euros para 10 milhões e 472 mil euros, e na remuneração com o pessoal administrativo, que praticamente duplicou.

A SAD entende que “neste momento, face ao cenário pandemia da Covid-19 que estamos a viver, existe muita incerteza para a próxima época, nomeadamente ao nível das receitas, já que a situação atual de falta de adeptos nos estádios representa um impacto negativo, uma vez que obsta à venda de lugares anuais”.


Marcações: Vitória Sport Clube, Vitória Sport Clube, Futebol SAD, Miguel Pinto Lisboa

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