Leixões avançou com queixas contra o Vitória na UEFA e FIFA
Em declarações ao JN, Paulo Lopo sustenta que o Leixões tinha "25% do passe" e que o Vitória "não respeitou o acordo e omitiu o caso ao clube comprador." O Leixões reclama, assim, ter direito a uma verba a rondar os quatro milhões de euros.
A polémica em torno da posse de parte do passe de Edmond Tapsoba, defesa-central que o Vitória vendeu ao Bayer Leverkusen, da Alemanha, por 18 milhões de euros (mais sete por objectivos) arrasta-se há cerca de um mês e meio. Os responsáveis do Leixões argumentam que não foi efectivada a venda ao Vitória de mais 20 por cento dos direitos económicos que detinham, do total de 25 por cento na sua posse.
Por seu turno, a SAD vitoriana defende que accionou, em devido tempo, a possibilidade de adquirir mais 20 por cento dos direitos económicos que o Leixões ainda detinha, conforme havia ficado estipulado entre os dois clubes aquando da transferência de Tapsoba para Guimarães. No documento enviado para o clube de Matosinhos era assumida essa intenção e solicitado ao Leixões que indicasse o meio de pagamento, ou seja, exerceu-se um direito potestativo.
Recorde-se que há cerca de três semanas, o presidente do Leixões, Paulo Lopo, havia dado conta de que o clube de Matosinhos e o Vitória estavam a trabalhar num acordo para evitar que o diferendo originado pela transferência de Tapsoba para o Bayer Leverkusen tivesse de ser dirimido em Tribunal.
Marcações: Vitória Sport Clube, Edmond Tapsoba, Leixões SC