VÍDEO | Miguel Pinto Lisboa: "Quando é preciso descontos de tempo lançam-se tochas e é quebrado o ritmo do jogo"
Depois de ter assistido aos derradeiros minutos da partida junto ao relvado, à entrada para o túnel, o presidente do Vitória proferiu uma declaração, sem direito a questões dos jornalistas, em que apontou um lance em que reclamou um penálti por marcar a favor da formação comandada por Ivo Vieira.
“O primeiro facto para análise prende-se com o facto da equipa de arbitragem e o VAR nomeados para este jogo terem sido os mesmo da partida da 4.ª jornada entre o Sp. Braga e o Benfica. De tantas opções, não me parece razoável a opção do Conselho de Arbitragem.
Verificamos que houve, no meu entender, uma análise diferente dos lances praticados pelos atletas de uma equipa para com os dos nosso Vitória. Um atleta nosso foi impedido de prosseguir para a área do Benfica a dois metros da área e não houve amarelo. Posteriormente, num lance de um atleta nosso, a 60 metros da baliza, foi logo amarelado. A análise não foi a mais adequada.
Há depois um momento importante do jogo, já temos as imagens. Questionamos o porquê de não ter havido intervenção do VAR? Não sei se não houve comunicações.
Quero dar os parabéns aos jogadores, que perante todos estes factores conseguiram ter o equilíbrio emocional para que o jogo corresse de forma adequada. O Vitória superiorizou-se à equipa adversária em todos os momentos do jogo. Dominamos o jogo diante de um adversário fortíssimo.
Ficou hoje evidente que no futebol também há descontos de tempo como no basquetebol, quando é preciso descontos de tempo lançam-se tochas e é quebrado o ritmo do jogo.
Peço que analisem o tempo útil de jogo. Os clubes grandes queixam-se muitas vezes do tempo útil de jogo, como equipa grande também queremos que analisem o tempo útil deste jogo.”
Marcações: Conselho de Arbitragem, Vitória Sport Clube, SL Benfica, Miguel Pinto Lisboa, Nuno Almeida