ELEIÇÕES VITÓRIA | António Miguel Cardoso: "Temos o objectivo que o clube volte a controlar a SAD e o futebol"
O líder do movimento Por ti Vitória discursou perante uma plateia cheia, onde estava o presidente das Comissão de Honra, Pedro Xavier, mas também outras personalidades, como António Magalhães, Amaro Costa e Silva, Amadeu Portilha, o ex-jogador João Alves e Pedro Meireles, candidato a vice-presidente nas eleições de 2018, na lista de Júlio Vieira de Castro.
Na conversa com os jornalistas, no final da apresentação do programa, António Miguel Cardoso afirmou que “há uma coisa que não faltará, de certeza, amor e paixão pelo clube. Isso é uma garantia” apontando ainda que “penso que nos diferenciamos em relação às outras listas porque temos o objectivo que o clube volte a controlar a SAD e o futebol. Sabemos que para isso teremos um longo caminho, que temos de ser sérios com os investidores. Lentamente, a trabalhar direito, a esgotar os recursos do Vitória, que não têm sido esgotados, podemos chegar a esse caminho.” “Temos o Mário Ferreira como um vitoriano, por isso achamos que se formos sérios e transparentes achamos que é um caminho possível. Tenho a certeza que as coisas correrão bem no futuro com o investidor”, acrescentou, sobre o tema.
No projecto desportivo que pretende implementar se vencer as eleições, António Miguel Cardoso defendeu que “o Vitória, pela dimensão que tem, deverá pelo menos estar nas competições europeias todos os anos. Sabemos que não é um caminho fácil. Não podemos entrar em grandes promessas, mas temos uma certeza. Os jogadores, se perderem, vão ficar chateados e ser apertados porque estaremos aqui para que as pessoas lutem.” O candidato da Lista A revelou também que “não posso esconder que gostava um dia de ver o Vitória campeão, de ver o clube jogar na Liga dos Campeões. Sabemos que para chegar lá é preciso muito trabalho, que as coisas sejam feitas de forma sustentada. Nos próximos três anos queremos estar constantemente nas competições europeias, a pisar o calcanhar de todas as equipas, sejam os três grandes, o Sp. Braga ou outro qualquer. Em 2030 quem sabe se não podemos atingir os objectivos que falamos pouco.”
Descrevendo-se como “uma pessoa comum”, António Miguel Cardoso lembrou que foi “vice-presidente do Vítor Magalhães durante três meses “no ano anterior à época da descida. Tenho o Vítor Magalhães como uma pessoa muito séria, mas não me revi em determinadas situações, que não tinham a ver directamente com ele, e por isso decidi sair passados três meses.”
O candidato da Lista A disse estar “muito satisfeito com o treinador”, porque entende que “foi uma boa escolha da Direcção anterior. Obviamente que vamos apanhar a preparação da época a meio, mas tudo faremos para que a mística regresse, para que o Vitória trabalhe de outra forma. Acreditamos que a transição poderá ser feita da melhor maneira.”
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