Integração de Tyler Boyd no plantel do Vitória é o cenário em cima da mesa
Nesta altura a prioridade passa pela contratação de um ponta-de-lança, uma vez que o plantel só conta com Alexandre Guedes e Welthon - Aziz vai estar ausente da competição até final do ano -, dois (ou apenas um) extremos, um lateral-direito e um central. Isto obviamente sem contar com a possibilidade de transferência de qualquer um dos actuais activos. A administração ainda liderada por Júlio Mendes está no mercado à procura dessas soluções, mas algumas delas até podem estar dentro de portas, como é o caso mais claro de Tyler Boyd.
No que diz respeito a activos que possam ser rentabilizados, há vários nomes que podem suscitar interesse, sobretudo no mercado internacional, mas nesta altura, segundo apurámos, não há qualquer proposta oficial a ser analisada. Nas últimas semanas aventou-se a possibilidade de jogadores como Sacko, Pedro Henrique e Tyler Boyd puderem ser transferidos, mas nem no caso do neozelandês existe uma abordagem directa. De resto, nesta altura é mais provável a sua reintegração do que propriamente a saída.
Na baliza, aquando da contratação de Jhonatan aventou-se a possibilidade de saída de Miguel Silva, tendo em conta que Douglas tinha acabado de renovar. A verdade é que nesta altura essa hipótese não existe e já está decidido que será Miguel Oliveira a sair, por empréstimo, para que possa ganhar tempo de competição. Assim, Ivo Vieira estará mais do que satisfeito por poder contar com três guarda-redes de grande nível - Miguel Silva, Douglas e Jhonatan.
Para o lado direito da defesa há Sacko e o regresso de Victor Garcia, após empréstimo ao Famalicão, mas o Vitória está a contar com novo empréstimo de Dodô. Que só não acontecerá caso Luís Castro não consiga contratar um quarto central, como é seu desejo. Se o Shakhtar não for capaz de cumprir esse objectivo do ex-treinador do Vitória, então o jovem brasileiro regressará à Ucrânia. Expectante quanto a Dodô, o Vitória espera ainda, na base do acordo feito aquando da saída de Luís Castro, pela inclusão de outro reforço proveniente do Shakhtar, o central Bondarenko. Desse modo ficará colmatada a saída de Osorio, que regressa ao FC Porto, juntando-se o ucraniano a Pedro Henrique, Frederico Venâncio e ao jovem Edmond Tapsoba, que ascende da equipa B.
A necessidade de contratar dois extremos pode ficar minimizada com a provável reintegração de Tyler Boyd. O neozelandês cresceu muito do ponto de vista competitivo na sua passagem pela Turquia e tem dado nas vistas na Selecção dos Estados Unidos. Com Luís Castro, o seu regresso a Guimarães seria pouco provável, mas Ivo Vieira é claramente adepto do seu tipo de futebol, mais vertical. Tyler vai fazer a pré-temporada logo que regresse da Selecção e, em princípio, fará parte do plantel. Será, por isso, necessário colmatar apenas a saída de Tozé com a contratação de um extremo.
Finalmente há a questão do ponta-de-lança, cuja escolha terá de ser muito criteriosa, uma vez que o Vitória procura um goleador que seja capaz de suplantar os números modestos alcançados por Guedes e Welthon na temporada passada.
Quatro ou cinco: são os reforços que faltam a Ivo Vieira para juntar aos já contratados Jhonatan e Blati Touré - confirmados oficialmente - sendo que, apesar de notícias em contrário, o Vitória tem a garantia do Benfica de que o compromisso de cedência do croata Krovinovic se mantém.
Marcações: Vitória Sport Clube, Tyler Boyd