Luís Castro: "Nem quero colocar outra hipótese que não seja jogar no D. Afonso Henriques"

images/fotoarquivo/2018/desporto/Vitoria20182019/treinadores/LuisCastro24.jpg

Luís Castro espera que o Vitória possa receber o Chaves no Estádio D. Afonso Henriques, sábado, apesar da SAD ainda não ter recebido qualquer resposta do recurso apresentado junto do Tribunal Arbitral do Desporto, que suspenda o castigo aplicado pelo Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol.
O treinador esteve na sala de imprensa da Academia do Vitória, esta quinta-feira, e abordou o tema marcante dos últimos dias.

Jogo com o Chaves: “Infelizmente não temos tido uma constância nos últimos tempos que nos permita estar descansados, não estamos a conseguir dar continuidade às exibições bem conseguidas, fundamentalmente quando jogamos fora. Sabemos que para conquistar objectivos temos de trilhar caminhos sofridos, de muito trabalho e dedicação, mas este tem ido um pouco além do que esperávamos. Depois de um jogo em que não estivemos bem nos Açores esperamos regressar Às boas exibições, que têm sido norma em casa. Tenho a certeza que a equipa vai mais uma vez dar uma resposta positiva perante a sua massa adepta.”

Já tem alguma certeza que o jogo vai ser no Estádio D. Afonso Henriques?: “É um tema que não domino completamente. O Vitória interpôs uma providência cautelar e o que sei é que nos sentimos muito bem a jogar em casa, que os nossos adeptos merecem que joguemos em casa. Têm sido adeptos extremamente dedicados e seria para eles uma desilusão total não jogarmos no D. Afonso Henriques. Para além disso, há uma acção solidária para com a tragédia que aconteceu em Moçambique e gostaríamos de ter o estádio cheio.”

Esta situação causou incómodo no trabalho desenvolvido esta semana?: “Confesso que nem coloco em questão não jogar em casa. Olhei sempre para o jogo no sentido de ele ser no D. Afonso Henriques. Nem quero colocar outra hipótese.”

O Vitória marcou dois golos na Luz quando perdia por 3-0, deu a volta no Dragão a perder por 2-0 e agora tem dificuldades em marcar a clubes como Tondela, Nacional, Belenenses, Santa Clara: “Nos jogos em que marcamos conseguimos acelerar o jogo, encontrar espaços que nos foram aparecendo. Desta vez não conseguimos por causa de defesas mais densas. É algo que temos de inverter. Quer no Dragão, quer na Luz defrontamos equipas que jogam para a frente mesmo estando a ganhar, não se fecham. Nos outros casos, sempre que os nossos adversários se encontraram a vencer fecharam-se muito e nós não tivemos capacidade para ultrapassar equipas tão fechadas e animadas com o resultado. A falta de espaços tem-nos criado dificuldades para virar resultados.”

Que Chaves espera?: “A equipa foi trocando de treinador, mostrou sempre dinâmicas diferentes. É um Chaves muito montado em cima dos seus corredores laterais, com muita profundidade ofensiva. É uma equipa que com o José Mota consegue jogar por dentro, com dois médios interioes gerem bem. É um Chaves que não tem nada a ver com a sua classificação, é preciso ter grande atenção para levar de vencida este adversário.”


Marcações: Vitória Sport Clube, Estádio D. Afonso Henriques, Luís Castro

Imprimir Email