Vitória responde em dois processos que podem resultar na interdição do Estádio D. Afonso Henriques
Em causa, de acordo com um relatório divulgado hoje pelo Conselho de Disciplina, está o mau comportamento dos adeptos, em processos semelhantes a outros em curso que envolvem o Benfica (já sancionado noutro caso), Vitória de Setúbal e Feirense.
Os dois processos disciplinares em que está envolvido o nome do Vitória encontram-se ainda sob investigação e têm de ser analisados por duas instâncias diferentes, a Comissão de Instrutores e o Conselho de Disciplina.
Os processos remontam à temporada 2017/2018. O primeiro diz respeito ao jogo com o Benfica, realizado em Novembro de 2017. Neste caso, os adeptos do Vitória são acusados de actos racistas.
De acordo com o artigo 113 do Regulamento Disciplinar da época em causa, a moldura penal vai de um a três jogos à porta fechada. “Os clubes que promovam, consintam ou tolerem a exibição de faixas, o cântico de slogans racistas ou, em geral, com quaisquer comportamentos que atentem contra a dignidade humana em função da raça, língua, religião ou origem étnica serão punidos com a sanção de realização de jogos à porta fechada”, pode ler-se na Regulamento.
O segundo caso remonta ao jogo com o FC Porto, no final da temporada, a 12 de Maio deste ano. O Vitória está a ser julgado num processo que diz respeito a infração de agressões sem reflexos no jogo, imputada ao clube. No pior cenário, o Vitória pode ser punido com uma pena que vai de um a três jogos à porta fechada.
Marcações: Vitória Sport Clube, Estádio D. Afonso Henriques