Luís Castro: "Em alguns lugares ainda podemos mexer"
No final do jogo-treino desta quarta-feira frente à Oliveirense - triunfo do Vitória por 1-0 - Luís Castro fez uma análise ao comportamento dos seus jogadores. O treinador começou por enaltecer que "defensivamente a equipa esteve estável", mas ofensivamente houve "alguma sofreguidão e ansiedade, nomeadamente erros de ligação".
Luís Castro entende que, nesta fase, é importante que os jogadores "sejam conhecedores da forma de jogar, uns assimilam mais rápido e outros de forma mais lenta, pelo que enquanto houver algumas dúvidas será difícil para a equipa gerir". "É um processo longo, de cinco a seis semanas", acrescentou antes de fazer outro elogio. "Os jogadores têm sido muito profissionais, entregues à sua missão, e é natural que acusem alguma fadiga".
Voltando à questão do rigor defensivo, sublinhou que "é para continuar em todos os jogos. Devemos ter a capacidade de trabalhar em função da nossa equipa e não em nome do adversário", justificou antes de confirmar que ainda haverá "alterações no plantel, é um processo dinâmico até final de Agosto. Já toda a gente está habituada a esse processo, mas estamos a fazer tudo para que as coisas estabilizem o mais rapidamente possível".
Instado a comentar a situação de Junior Tallo, Luís Castro adiantou que "não está definida dentro da instituição, tanto pode ficar como sair" e, ainda sobre o reforço do plantel, disse que os alvos "estão identificados, a Administração conhece as minhas intenções e em alguns lugares ainda podemos mexer. Tudo faremos para engrandecer o plantel", completou.
Sobre o sorteio da Taça da Liga, que determinou como opositor o Tondela, Luís Castro foi categórico: "O Vitória vai abordar todos os jogos para ganhar. sejam particulares, Taça da Liga, Taça de Portugal ou Liga."
A fechar a conferência de imprensa, o treinador avaliou os quatro centrais que tem à sua disposição (João Afonso, Osorio, Pedro Henrique e Venâncio): "Tenho uma grande confiança neles. São centrais de grande dimensão, é um lugar em que estamos muito bem e não necessito de olhar para ele de forma desconfiada."
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