Júlio Mendes queixou-se das arbitragens: «Não estou a a dizer basta porque vou ter eleições»
Na sua intervenção na sala de imprensa, depois da pesada derrota com o Sp. Braga, Júlio Mendes também apontou o dedo a Bruno Paixão.
O presidente do Vitória voltou a queixar-se da arbitragem: “Para nós, o jogo acabou aos 29 minutos, com a indicação de um penalti num lance que é fora da área. Apesar de todas as tecnologias as equipas de arbitragem continuam a cometer erros contra o Vitória. Tenho tentado manter uma postura o mais responsável possível, quando venho a esta sala de imprensa é porque acho que já é demais. Já é demais. Temos sido prejudicados em vários jogos, o que tem tido um grande impacto no que tem acontecido durante a época. Afectam o plantel, a progressão na tabela. Na semana passada tivemos um árbitro a apontar para a marca de penalti e depois colocou o dedo na orelha e ouviu qualquer coisa do VAR e ficou convencido que tinha visto mal o que até viu perto. A intervenção do VAR só pode existir quando existem erros flagrantes de análise, não me parece que tivesse existido um erro grave que levasse a dizer ao árbitro que ele afinal ele estava errado. Hoje, mais uma vez, há um penalti assinalado contra nós. Estávamos 11 contra 11, o Vitória estava a jogar bem, tudo podia acontecer apesar de estarmos a perder. No nosso ponto de vista é fora da área. Além disso (mostrou imagens), acho que é falta clara, mas não é penalti. Foi mostrado um cartão vermelho a um jogador importante, mas mais uma vez o árbitro errou. O VAR tem de intervir, faz parte do protocolo, e não teve essa intervenção. O João Afonso podia dispitar a bola, o cartão vermelho é mal mostrado. O Vitória sente-se prejudicado. Não pode por ser construtivo ser tratado como aqueles que não gritam. Não estou a dizer basta porque vou ter eleições. No ano passado disse o mesmo, chega. É esta a nossa forma de estar quando já chega, já chega”.
Marcações: Vitória, Júlio Mendes