Manutenção do Moreirense conquistada com sofrimento

O sofimento que durou 75 minutos chegou ao fim com o golo daquele que foi o obreiro de um triunfo essencial para o Moreirense. A actuação de Afonso Martins voltou a ser preponderante. O médio foi o pêndulo para a manutenção. Perante a necessidade de vencer o encontro para não depender do resultado de terceiros, a equipa de Moreira de Cónegos evidenciou desde o início a vontade de resolver rapidamente a questão. Mas, a pressa em conseguir a vitória levou a alguma precipitação. O nervosismo foi notório nos primeiros 15 minutos. O jogo atacante do Moreirense apenas assentou a partir da altura em que Afonso Martins chamou a si a responsabilidade de comandar a equipa.
Depois do primeiro aviso de Primo, Flávio e Afonso Martins estiveram perto de abrir o marcador. A qualidade do guarda-redes Pedro começou a evidenciar-se nessa altura, o que motivou também uma maior segurança aos jogadores do Paços de Ferreira, que começaram a estender o seu jogo até ao último reduto do Moreirense. Aproveitando algum desnorte passageiro do meio-campo contrário, os pacenses estiveram perto de chegar ao golo. Não fosse a intervenção de Roberto Tigrão ao potente remate de Júnior o cenário podia complicar-se.
No período final da primeira parte, o Moreirense construiu excelentes oportunidades para chegar ao golo. A mais flagrante foi protagonizada por Alex, que viu o seu remate ser travado em cima da linha de golo por Pedro. Antes do intervalo, aconteceu um dos lances mais polémicos do encontro. Filó cortou um remate de Afonso Martins com o braço, mas Olegário Benquerança não assinalou a infração. Ficou uma grande-penalidade por marcar.
A determinação dos jogadores do Moreirense foi diferente na segunda parte. O coração começou a funcinar mais, a sobrepôr-se à razão. Por outro lado, as entradas de entradas de Emerson e Demétrios ajudaram a abalancer a equipa mais para o ataque. Adivinhava-se o golo perante a pressão moreirense. Alex, por muitas vezes apupado pelos adeptos, perdeu uma oportunidade incrível pouco antes de dar o primeiro golo a Afonso Martins. O remate vitorioso do médio motivou uma explosão de alegria enorme e a certeza que a manutenção estava praticamente alcançada.
Numa fase em que estava a tentar conter a bola na zona do meio-campo, o Moreirense conquistou a tranquilidade com o tento de Demétrios. O melhor marcador da equipa contou com o contributo precioso do avançado Armando, que acreditou sempre no golo. Depois, foi só esperar que o jogo acabasse para partir para a festa.
Olegário Benquerença acusou a responsabilidade de dirigir o encontro. Deixou por assinalar dois penalties, a mão de Filó dentro da área e o derrube a Armando por parte de João Armando.

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