Grupo de sócios do Vitória lança ultimato
É um verdadeiro ultimato. Ou o Presidente da Assembleia Geral do Vitória convoca uma reunião extraordinária para aprovar as contas da gestão da Direcção referentes a 2000 ou avança uma recolha de assinaturas para forçar Pimenta Machado a prestar contas aos sócios. O ultimato é dos associados José Arantes, Domingos Miranda e Joaquim Jacinto. Numa carta enviada ao Presidente da Assembleia Geral, aqueles sócios do Vitória lembram que passaram seis meses sobre a assembleia geral que não aprovou o relatório e contas de 2000. Considerando que a Direcção "está ferida na sua capacidade de resposta aos actuais problemas da realidade desportiva", os signatários consideram urgente a aprovação das contas.De resto, na referida carta alude-se às "graves acusações" feitas à Direcção na última reunião magna de sócios por "suspeitas de gestão dolosa", motivo pelo qual considera-se que o Clube "vive num ambiente de forte desconfiança, sem que se antecipe uma intervenção independente e isenta por parte do Presidente do Conselho Fiscal e da
Assembleia Geral".
Esta quarta-feira, em entrevista exclusiva ao GUIMARÃES DIGITAL, Domingos Miranda, um dos signatários da carta, acentuou a ideia expressa no documento. Este sócio, recorde-se, foi um dos mais interventivos na última Assembleia Geral.
Os signatários consideram a sua atitude um "apelo sofrido, de uma massa associativa que grita alto pelo que é seu, que exige honorabilidade àqueles que há longos anos conduzem a vida da sua Instituição, com transparência na gestão". Na missiva os signatários defendem que o Vitória tem de estar "para além da vontade de um homem, das vicissitudes da sua vida e dos seus interesses".
Manifestando-se contra um modelo de gestão "amadora, com um Presidente arrogante, que tem vindo a excluir milhares de associados e vitorianos", José Arantes, Domingos Miranda e Joaquim Jacinto, defendem um modelo de gestão profissional para o Vitória, "com novos intérpretes, mobilizador da vontade vitoriana".
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