Ex-jogador do Zenit assume que equipa subornou árbitro do polémico jogo com o Vitória em 2005
Nove anos depois, o polémico Zenit-Vitória da Taça UEFA de volta a dar que falar. Tudo porque um ex-jogador do clube russo assumiu que a equipa subornou o árbitro da partida, que ficaria ligado à partida várias decisões erradas que prejudicaram o Vitória.
Erik Hagen já deixou o futebol, mas o antigo internacional norueguês veio agora afirmar, com todas as letras, que todos os jogadores do Zenit de São Petersburgo subornaram árbitro num jogo a contar para a Taça UEFA. Um dos nossos jogadores conhecia o árbitro, o que, desde logo, é algo suspeito [...]. Antes da partida, o jogador disse que tínhamos de pagar, cada um, 3000 dólares para ganhar, contou o atleta, que representou a equipa russa entre 2005 e 2008.
Hagen não confirmou ao jornal qual o jogo em causa, mas a agência de notícias russa, Itar-Tass, citada pelo jornal espanhol AS, afirma ter-se tratado do jogo com Zenit-Vitória do Grupo H da Taça UEFA, realizado a 20 de Outubro de 2005, que os russos venceram por 2-1, apitado pelo sérvio Dejan Delevic.
Em declarações ao jornal norueguês VG, o ex-internacional pela Noruega revelou que o aconteceu no ano em que o Zenit venceu a Taça UEFA. Parecia que existia um acordo sobre quem devia ganhar o título, acrescentando que foram assinalados quatro foras-de-jogo inexistentes à equipa adversária.
Grandes penalidades, golos anulados e foras-de-jogo
Vale a pena recordar algumas das principais incidências dessa partida, onde o Vitória realizou umas das melhores exibições nas competições europeias, mas acabaria por perder.
Os russos adiantaram-se no marcador aos 38 minutos, numa jogada precedida de fora-de-jogo e na sequência de uma grande penalidade duvidosa, onde Medeiros acabaria expulso.
O Zenit voltaria a marcar na segunda parte, aproveitando a inferioridade numérica do Vitória, através de Arshavin, já depois do árbitro da partida ter feito vista grossa a uma grande penalidade cometida sobre Tiago Targino.
O juiz sérvio voltaria a estar em evidência, já depois dos vitorianos terem reduzido a desvantagem, por Neca, deixando passar em claro nova grande penalidade, desta feita sobre Dragoner e anulando um golo a Benachour, aos 73 minutos, por um fora-de-jogo que não existiu.
Grandes penalidades, golos anulados e foras-de-jogo
Vale a pena recordar algumas das principais incidências dessa partida, onde o Vitória realizou umas das melhores exibições nas competições europeias, mas acabaria por perder.
Os russos adiantaram-se no marcador aos 38 minutos, numa jogada precedida de fora-de-jogo e na sequência de uma grande penalidade duvidosa, onde Medeiros acabaria expulso.
O Zenit voltaria a marcar na segunda parte, aproveitando a inferioridade numérica do Vitória, através de Arshavin, já depois do árbitro da partida ter feito vista grossa a uma grande penalidade cometida sobre Tiago Targino.
O juiz sérvio voltaria a estar em evidência, já depois dos vitorianos terem reduzido a desvantagem, por Neca, deixando passar em claro nova grande penalidade, desta feita sobre Dragoner e anulando um golo a Benachour, aos 73 minutos, por um fora-de-jogo que não existiu.
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