BCG sonha com pavilhão próprio
É um sonho...que pode ser concretizado. O Presidente do BCG continua a acreditar na possibilidade do clube construir um pavilhão próprio, que sirva apenas o basquetebol. Como é do domínio público, o BCG não possuíu uma infra-estrutura própria, o que tem obrigado o clube a disputar os jogos em Braga, na condição de visitado, devido às exigências federativas. O Pavilhão Multi-Usos, já foi utilizado pelo BCG, e voltará a ser brevemente, mas não é uma solução definitiva, uma vez que aquele espaço é utilizado também para outras actividades. Por isso, em entrevista à edição desta terça-feira do jornal DESPORTIVO de Guimarães, António Lourenço volta a referir a possibilidade do BCG ter um pavilhão próprio, e apresenta a sua ideia: "Esse sonho, pela receptividade que tenho de alguns dos pais que acompanham os seus filhos nas camadas jovens, era muito fácil de concretizar, e é fácil de concretizar, com a excepção do terreno. Setivéssemos a hipótese de nos ser facultado um terreno para criamos essa mais valia, escusávamos de fazer um pavilhão super caro, porque é possível fazer um pavilhão lindíssimo. Basta conhecer o do Vale de Cambra, que custou 70 mil contos (349.158 euros). É qualquer coisa de bonito para praticar basquetebol, e tem sede própria. Há sempre pessoas que nos podem ajudar, nomeadamente em termos de construção civil. O caso do terreno é que é mais complicado, porque não podemos fazer um pavilhão longe do centro, onde os terrenos são caríssimos. Se alguma alma caridosa nos puder dar o terreno, ou então a Câmara, então fazemos um pavilhão só para o basquetebol."
Segundo António Lourenço, esta seria a solução ideal para o BCG: "Serviria para construir um futuro cada vez melhor. Deixávamos de gastar três mil contos por ano em aluguer de pavilhões. A manutenção de um pavilhão próprio também tem custos, mas podia ser rentabilizado, nomeadamente no Verão com espectáculos musicais."
Por isso, e na expectativa de garantir esta época o título de campeão da 1ª Divisão, António Lourenço, revela a sua preferência. "Interessa-me muito mais os 70 mil contos (349.158 euros) para construir um pavilhão, do que estar a gastá-los só para devaneios de uma época na Liga. Veja-se o caso do Gaia, do Leiria, e dessas equipas todos que têm subido e andam em último lugar só com uma vitória."
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