Rui Miguel: «É o momento para iniciar a minha carreira de treinador»

O que o motivou a aceitar o convite do Taipas para iniciar a carreira de treinador, pouco tempo depois de ter decidido deixar de jogar futebol?

Recebi, com agrado, a proposta que me foi apresentada. Como entendi colocar um ponto final na minha carreira de futebolista, achei que se calhar seria o momento para começar a ser treinador. Sou natural de São João de Ponte, muito perto das Taipas, logo entendo que é uma boa opção. Espero que tudo corra bem.

Estava nos seus planos iniciar já a carreira de treinador?

Não. Nunca vivi obcecado com isso. No entanto, surgiu um convite por parte de pessoas que conheço bem. Espero ter sucesso no Taipas e nesta nova aventura como treinador de futebol.

O Taipas parece-lhe ser o ponto de partida ideal para começar esta nova etapa?

Conheço um pouco da realidade do Taipas e sei que é um clube que deveria andar nos escalões nacionais, pelo menos na 3ª Divisão. Ainda vou conhecer melhor o Taipas, porque preciso disso. Sei que o Taipas está a atravessar algumas dificuldades, mas não é o único clube nessa situação. Vamos tentar desenvolver um bom trabalho, organizando melhor o clube.

O seu principal desafio será recolocar o clube na 3ª Divisão?

Ainda é muito cedo para falarmos nessas metas. Ainda não conheço muito bem a realidade do Taipas. Com os primeiros dias de trabalho, depois de conhecer melhor o plantel, é que vamos ver melhor quais serão os nossos objectivos. O Taipas deveria andar nos nacionais, porque representa uma Vila. É um clube com muitos anos e uma tradição muito grande. Espero contribuir para que seja melhor e que regresse aos nacionais.

Como se preparou para esta nova etapa de treinador?

Ao longo da carreira de futebolista concentrei-me unicamente em jogar futebol. No entanto, quando houve oportunidade tirei os cursos de I e II nível de treinador. Nunca vivi obcecado com a carreira de treinador, longe disso, mas surgiu o convite com naturalidade, coincidindo com o fim da minha carreira como futebolista. Espero gostar desta primeira experiência.

Já imaginou como será entrar no balneário num papel diferente do que estava habituado a desempenhar?

Vou tentar adaptar-me a uma nova realidade. Foram muitos anos como jogador profissional, 17 ao todo. A experiência que adquiri como jogador vai ser fundamental para a carreira como treinador. Vejo com naturalidade a mudança. Tudo tem um fim e tudo tem um princípio. Infelizmente, a idade não anda para trás e a minha carreira como jogador teve de chegar ao fim, no Merelinense. Espero que, agora, como treinador tudo corra bem.

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