Passivo do Vitória baixou cerca de 315 mil euros

Segundo notícia publicada esta terça-feira pelo Desportivo de Guimarães, o passivo do Vitória baixou cerca de 315 mil euros (63 mil contos na moeda antiga), as receitas aumentaram e as despesas diminuíram. São estas as contas que a Direcção do Vitória vai apresentar na sexta-feira, em Assembleia-geral. As contas a apresentar vão revelar que o Vitória não conseguiu ainda reduzir substancialmente ao pas¬sivo herdado pela actual gestão (baixou apenas 315 mil euros na última época), mas as receitas au¬men¬taram perto de 50 mil euros e as despesas foram dimi¬nuídas em mais de 700 mil euros. Aqui sim, está um dado significativo, até por¬que Vítor Magalhães apro¬veitará para explicar que a redução não se situou ao nível do futebol profissional, a mola real do clube. De resto, a última temporada - marcada pela trágica des¬cida de divisão - foi dis¬pendiosa a esse nível, nomeadamente com as contratações efectuadas na reabertura do mercado, em Janeiro. Uma aposta finan¬ceira que a equipa não conseguiu traduzir em cam¬po.
Feito este balanço e encontro de contas, nota-se uma gestão equilibrada por parte de Vítor Magalhães mas a grande sombra con¬tinua lá, o passivo que só receitas extraordinárias serão capazes de combater de modo substantivo. Pas¬sivo que de momento chega aos 13 milhões e 322 mil euros, já contabilizada a reduzida diminuição no último exercício.
Na apresentação do rela¬tório e contas, os asso¬ciados do Vitória ficarão ainda a saber que o clube não tem presentemente dívidas ao Estado, mas por outro lado continua a pagar dois empréstimos ban¬cários no valor total de quatro milhões e 181.250 euros, amortizáveis até 2015 em prestações semestrais de 300 mil euros - um deles - e o outro em 11.250 euros mensais.

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