Patrício Torres, d'ATRAMA, venceu o Grande Prémio de Teatro Português 2023

Patrício Torres, do grupo de teatro vimaranense ATRAMA, foi distinguido com o Grande Prémio de Teatro Português 2023, promovido pela Sociedade Portuguesa de Autores e o Teatro Aberto, pelo seu texto dramatúrgico «Não Vos Arrancarei A Língua Momentos Há Em Que As Palavras Nos Abandonam».

Membro e sócio fundador d’ATRAMA, Patrício Torres apresenta já várias distinções no seu currículo artístico. Venceu o concurso Curtas Fantásticas, promovido em parceria pela TMN e o Fantasporto, pelo seu vídeo «O Rapaz Assustado» filmado com telemóvel. O mesmo vídeo venceU ainda o prémIo «Made on Mobile», no European Independent Film Festival em Paris. Viu também «Yeah, Oh Yeah!», ser seleccionado para o London Independent Film Festival.
Relativamente a textos dramatúrgicos de sua autoria, escreveu todas as peças originais apresentadas pela ATRAMA, a saber: «O Maior Castigo», baseado numa peça perdida de Raul Brandão; «Loja de Trabalho Para Profissionais Do Espectáculo: Teatro»; «A Estação» e «Crónicas De UM Homem Mau», encontrando-se esta última actualmente em digressão.
Para a ATRAMA, co-realizou e produziu, ainda, a curta metragem «As Canseiras Desta Vida», integrada no espectáculo «Sons da Liberdade», em 2017.

O Grande Prémio de Teatro Português promovido pela Sociedade Portuguesa de Autores e o Teatro Aberto surge da vontade de divulgar a dramaturgia portuguesa contemporânea e destina-se a galardoar, em cada ano civil, uma peça inédita de um autor português. Este prémio, considerado um dos mais importantes atribuído em Portugal e na Europa, concede o autor da obra vencedora, para além de um valor pecuniário, a possibilidade de ver a sua peça editada em livro e estreada numa produção do Teatro Aberto.

ATRAMA, nascida 2017 e baseada nas Taipas, é uma companhia que reflecte sobre a arte, a sociedade e a existência e o seu teatro, de reportório próprio, é marcadamente autoral e identitário. O seu compromisso é o palco e tem como objectivo um teatro de confronto, liberdade e pensamento.


Marcações: Patrício Torres, ATRAMA

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