Cooperativa A Oficina reforça aposta na criação artística e apoio aos criadores locais

A Cooperativa A Oficina apresentou esta quinta-feira a nova direcção artística do Teatro Oficina bem como o seu projecto artístico para os próximos dois anos. O novo director artístico, Mickaël de Oliveira, nasceu em França, é doutorado na área da dramaturgia contemporânea portuguesa e europeia, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Na conferência de imprensa da sua apresentação salientou que o seu projecto para A Oficina é "centrado na criação artística numa Cidade onde sempre desejei trabalhar".

O projecto artístico d'A Oficina contempla diversas linhas programáticas, nomeadamente criação, criação artística, bolsas de criação de dramaturgia, oficinas do teatro, encontros de dramaturgia, pensamento, antestreia e uma linha de apoio à criação.
O Vereador da Cultura e Presidente da Direcção d'A Oficina. Paulo Lopes Silva, fala de um programa que pretende "transformar e ajudar a criar" reforçando o projecto cultural do Município para o território, visando o reforço e a consolidação dos seus grupos de teatro.
"Quisemos olhar para todo o território e ajudar a criar porque entendemos que com isso não estamos apenas a deixar o fruto do trabalho d'A Oficina mas também do projecto cultural para a Cidade e o território, ajudando os criadores e as companhias de teatro mas também com professores, alunos e investigadores da licenciatura de teatro e da pós graduação da Universidade do Minho", afirmou.

O apoio aos criadores dos grupos de teatro de Guimarães acontecerá através da bolsa de criação e de uma linha de apoio que funcionará, até final de Abril numa primeira fase num espaço físico e depois, em componente digital até final do ano.
Inspirado num local onde A Oficina relançou a tradição da olaria e a sua actividade no Espaço Oficina, na Avenida D. João IV, por iniciativa da anterior directora Sara Leitão Barros, o Vereador da Cultura falou de um desafio que convida a "meter as mãos na massa".
"Observava aqui neste espaço elementos da origem da Oficina com as rodas de oleiro e isso diz muito do percurso que a instituição fez que me remeteu para uma ideia de que a roda de oleiro se relaciona com aquilo que estamos aqui a fazer. Porque, de alguma forma, aquilo que cabe à Oficina é que a roda que está por baixo da mesa possa estar em permanente movimento e só com esse movimento da roda é que conseguimos transformar a massa que colocamos em cima de mesa",

O novo projecto artístico d'A Oficina é para cumprir os próximos dois anos e tem um orçamento de 75 mil euros.

Marcações: A Oficina, Mickaël de Oliveira

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