Reabilitação da igreja de Santa Marinha da Costa «prioritária» para o Ministério das Finanças
O Ministério das Finanças integrou na lista prioritária das obras a candidatar aos fundos comunitários o projecto de beneficiação e reabilitação da igreja de Santa Marinha da Costa.
A revelação foi feita pelo Presidente da Câmara, ao dar conta que o Município foi informado da decisão, após ter alertado o Governo, o Ministério da Cultura e o Ministério das Finanças para o avançado estado de degradação existente no edifício e nas obras de arte daquele monumento nacional. "Espero que a intervenção seja também incluída no Orçamento de Estado", disse Domingos Bragança, ao sublinhar que a Autarquia tem desenvolvido os esforços possíveis para salvar os bens artísticos daquele tesouro do património vimaranense.
Por ser a entidade proprietária do imóvel, o Ministério das Finanças foi uma das entidades a quem a Câmara dirigiu um dossier detalhado com as condições de degradação "com o diagnóstico de engenharia e arquitectura", assim como ao Ministério da Cultura dado que a igreja é um monumento nacional e também à Arquidiocese de Braga.
"Pelas nossas contas, esta intervenção exigirá quatro a cinco milhões de euros, porque a degradação é imensa", comentou o Autarca, observando que "não é uma obra que precise apenas de um remendo no telhado". "A igreja está muito degradada e se não formos a tempo os danos serão irreversíveis. Fizemos um alerta e fomos ouvidos", insistiu, garantindo: "Vamos continuar com a pressão para que o assunto não seja esquecido". "É no nosso território, mas não é da nossa responsabilidade", apontou, ao frisar que o Paço dos Duques de Bragança também precisa de uma intervenção profunda, com um projecto que poderá exigir um investimento superior a 12 milhões de euros.
O telhado do templo que serve a paróquia de Santa Marinha da Costa há muito que precisa de uma intervenção. As infiltrações oriundas da fragilidade do telhado atingem sobretudo os motivos decorativos existentes no coro alto e no altar, obrigando à colocação de bacias e baldes sempre que chove na tentativa de minimizar os danos causados e travar o avanço da degradação.
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