A Oficina assume novo rumo no ano em que celebra três décadas de existência

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No ano que celebra 30 anos, a A Oficina apresentou a sua programação até ao próximo mês de Abril, numa sessão pública realizada ao final da tarde desta sexta-feira, no Café Milenário, em pleno Largo do Toural.

Durante a iniciativa, o Director Artístico, João Pedro Vaz, vincou o compromisso de fazer de "2019, o ano zero d' A Oficina", apontando a edição de nova revista para assinalar o momento simbólico que antecedeu um fim de semana de visitas especiais e gratuitas aos espaços geridos e programados pel’ A Oficina: o Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG), a Casa da Memória de Guimarães (CDMG) e o Centro Cultural Vila Flor (CCVF).

"A rede A Oficina passará a ser um termo de uso corrente para os agentes culturais e educativos de Guimarães", afirmou, ao sustentar que "quanto mais especial o projeto for aqui, em Guimarães, melhor poderá penetrar no mundo, porque é muito particular o ambiente, o ecossistema, que se vive aqui". João Pedro Vaz anunciou uma convocatória para um debate público a realizar no próximo dia 17, pelas 20h30, sobre o futuro d' A Oficina.

A Presidente da Direcção d' A Oficina e Vereadora da Cultura da Câmara de Guimarães, Adelina Paula Pinto, realçou "a responsabilidade de continuar um projecto e valorizar tudo aquilo que foi feito há 30 anos". "A Oficina tem de ser impactante para todo o território, A oficina não é apenas o Vila Flor!", disse, destacando a dimensão cultural da Cooperativa que "tem a responsabilidade acrescida de vincar a diferença em todo o território, de ser espaço capaz de ajudar os artistas e as associações a fazer coisas diferentes".

Coincidindo com o aniversário da abertura da Capital Europeia da Cultura (21 de janeiro de 2012), o público é convidado para um programa de conversas e espectáculos, a partir de uma dupla efeméride: os 30 anos d’A Oficina e os 25 anos do Teatro Oficina.

A programação de 2019 inicia o novo rumo já esta sexta-feira, às 21h30, com uma Visita Cantada ao Centro Internacional das Artes José de Guimarães protagonizada pelo Coro Vilancico. O silêncio de um museu será assim interrompido por este grupo nascido no Conservatório de Música de Guimarães, que interpreta música vocal da Idade Média e do Renascimento. Guiado pelas vozes dos cantores, o público será convidado a percorrer, de forma especial, a extensa coleção do CIAJG.

Este sábado, às 17h00, Victor Hugo Pontes (ele que será o coreógrafo em destaque no GUIdance deste ano) encarna o papel de Guia de Visita numa viagem pelas suas próprias memórias de Guimarães a partir da exposição permanente da Casa da Memória.

O roteiro deste fim de semana termina com uma visita encenada ao CCVF, no domingo, também às 17h00. Com encenação e dramaturgia de Manuela Ferreira e interpretação de Mário Alberto Pereira, Rita Morais e Tiago Porteiro – todos artistas do Gangue de Guimarães – os bastidores do CCVF são o cenário e a inspiração para esta visita encenada que mostra um lado deste centro cultural raramente visto.

Marcações: Guimarães, A Oficina

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