Diva Cortinhas e Maria Clara Alves são as coordenadoras da equipa de voluntariado dos alunos do Colégio do Ave do 12º. ano
O Dia Internacional do Voluntariado é celebrado todos os anos a 5 de Dezembro. Na organização da iniciativa para assinalar uma atitude tão útil, descobrimos duas porta-vozes que integram um projecto nobre e solidário. Em Portugal, o voluntariado tem vindo a aumentar, tanto ao nível das organizações que promovem o voluntariado, como a nível da quantidade de voluntários existentes. Ainda assim, o número de voluntários no nosso País é reduzido, se comparado à média europeia.
Uma experiência do Colégio do Ave em Creixomil
Segundo dados estatísticos recentes, é no escalão etário dos 15 aos 24 anos que se verifica uma maior taxa de voluntariado. A prová-lo está o projecto SAW que integra a iniciativa «Distâncias off» implementado no Colégio do Ave. É na Sala do Tempo, na Junta de Freguesia de Creixomil, que, de forma abnegada, os estudantes que frequentam o ensino secundário daquela escola dão apoio a muitos seniores que querem aprender a utilizar as novas tecnologias. "Este projecto foi implementado há três anos e este ano junta uma nova vertente que passa por dar oportunidade aos alunos de fazerem voluntariado em Moçambique", explicou. Importa referir que os alunos não são obrigados a juntar-se à iniciativa, porém, a maioria quer fazer parte por se tratar de um projecto que apela à consciencialização. Diva Cortinhas e Maria Clara Alves são as coordenadoras.
Cada uma é responsável por organizar as equipas que às quintas-feiras à tarde se deslocam a Creixomil para interagir com os mais velhos, mostrando-lhes como se manuseiam as novas tecnologias, mas também lhes dão algum conforto emocional ao mesmo tempo que lhes fazem companhia.
Ambas têm 17 anos. A Diva é natural de Famalicão e a Maria Clara é vizelense. Frequentam o 12º ano de escolaridade dos cursos de Economia e CT Biologia, respectivamente, no Colégio do Ave. A primeira quer seguir Ciências da Comunicação e a segunda Gestão. São boas alunas e consideram que este projecto lhes mostrou uma realidade que desconheciam.
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