Festas Nicolinas: uma tradição com alma
Sentir as Festas Nicolinas não é para todos. Tem de existir uma ligação umbilical. Para quem nasceu e/ou estudou em Guimarães, a noite de 29 de Novembro, dia em que se celebra o número mais carismático destas festas, é mais do que uma tradição, é um orgulho só sentido por um verdadeiro vimaranense. As ruas ficam povoadas de pessoas, e esta noite do Pinheiro já pertence ao resto do mundo. Vem gente dos quatro cantos do planeta, que se junta ao cortejo para um momento inigualável. Mas só os vimaranenses conseguem ter a alma necessária para perceber a importância desta celebração. Ao Pinheiro, juntam-se as Maçãzinhas, as Danças de S. Nicolau, o Pregão, as Roubalheiras, as Novenas, as Ceias, as Posses, o Magusto e ainda as Moinas, que apesar de não ser um número oficial, tem tido cada vez mais adesão. Durante vários dias a Cidade é palco de eventos que já fazem parte da vida dos vimaranenses há séculos. Quis-se salvaguardar a tradição com uma candidatura a Património Imaterial da Humanidade, que viu os seus intentos falhados por alguém que não bebe da cultura nicolina. Mas honra nos seja feita, desistir é para quem não acredita que as Festas Nicolinas merecem um lugar de destaque intocável. Para percebermos melhor este sentimento só partilhado pelos Conquistadores, fomos falar com o Presidente da Associação da Comissão das Festas Nicolinas (ACFN), Eduardo Lobo, com o presidente da Associação dos Antigos Estudantes do Liceu de Guimarães (AAELG), José Ribeiro, e com o actual presidente da Comissão das Festas Nicolinas, Ricardo Carvalho.
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