Joaquim Oliveira é o presidente da Associação de Paralisia Cerebral de Guimarães

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O Dia Mundial da Paralisia Cerebral comemora-se a 6 de Outubro e o Dia Nacional da Paralisia Cerebral a 20 de Outubro.

Estes dias visam informar e sensibilizar a população sobre esta problemática. Existem 17 milhões de pessoas no mundo com paralisia cerebral e mais de 15 mil em Portugal. 

Esta é a deficiência física mais comum na infância e uma das menos entendidas. Em cada 1000 bebés, cerca de dois podem ter paralisia cerebral.

A paralisia cerebral pode causar entraves ligeiros ou limitações graves no quotidiano, que se espelham ao longo de toda a vida. Muitas pessoas recebem terapias ineficazes, inúmeras famílias não têm acesso a informações básicas e a apoio, e pelo que se sabe, existe pouco investimento para a investigação desta patologia.

A participação e condição da pessoa com Paralisia Cerebral está dependente das oportunidades que o meio envolvente lhe oferece, sendo este um factor fulcral para a qualidade de vida. Pode juntar-se à causa e à comunidade mundial do Dia Mundial da Paralisia Cerebral no site oficial da data em worldcpday.org. 

Apesar de não ter cura, a PC deve ser tratada com o intuito de estimular o funcionamento correcto das células existentes e, assim, promover a compensação das células destruídas que, por esse motivo, afectam o desenvolvimento dos seus portadores. Para assinalarmos a data e para compreendermos melhor o dia a dia da Associação de Paralisia Cerebral de Guimarães (APCG) fomos falar com o Presidente da instituição, Joaquim Oliveira. 

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