Paula Freitas é costureira voluntária da Marcha Gualteriana há mais de uma década

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As Festas Gualterianas começaram por ser feiras francas celebradas em honra de São Gualter, realizando-se em Guimarães desde 1906, sempre no primeiro fim-de-semana de Agosto. Um ano depois, em 1907, a grande novidade foi a «Marcha Milaneza» que mais tarde, em 1937, veio a denominar-se «Marcha Gualteriana», nome que mantém até aos dias de hoje. Este é o número mais representativo das Festas da Cidade e reúne milhares de vimaranenses nas ruas que esperam horas pelo desfile de carros alegóricos preparados ao mais ínfimo detalhe por obreiros voluntários que dão o corpo e a alma a esta grandiosa marcha. que sai à rua na primeira segunda-feira de Agosto. Parece-me importante referir a curiosidade de que ano após ano, alguns dos mais fiéis espectadores deste corso, reservam o seu lugar com uma cadeira ou um banco nas bermas das estradas para não perderem pitada do evento. Isto é revelador da importância que a Marcha tem para a cidade e para os vimaranenses. É o reflexo de que há tradições que não devem morrer. Fomos descobrir uma das voluntárias que é uma fã incondicional deste evento secular e que dá o seu contributo para que ele aconteça sem percalços. Paula Freitas tem 39 anos e é obreira há cerca de 10 anos. Entre as muitas ideias que tem para dinamizar a marcha, criar um museu parece-me fazer todo o sentido.

Entrevista completa na BIGGERmagazine de Julho!

 

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