Bons Pais, Bons Filhos: Relaxar em momentos difíceis

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Há dias em que parece que nada dá certo! Os problemas no trabalho, os mal-entendidos com familiares e amigos, as contas para pagar, os cuidados a ter com os filhos, a correria do dia-a- dia e os afazeres domésticos.
Mesmo que lá no fundo saibamos que o dia seguinte pode ser melhor, vale a pena conhecermos algumas formas de ultrapassar as preocupações e anseios, para podermos relaxar em momentos difíceis.

Quando estamos mais nervosos podemos experienciar tensão muscular, sensação de “bola na garganta” ou aperto no peito, dor de cabeça e também podemos comer e dormir menos ou mais do que é hábito. É ainda normal que se sinta mais alerta, irritável, com baixo nível de concentração e manifestar pensamentos repetitivos e negativos.

Fique com algumas estratégias para lidar com estes sentimentos e sensações negativas:
- Identifique sozinho ou em família as situações que lhe causam nervosismo e o grau com que as vivencia, utilizando a técnica do semáforo (verde, laranja, vermelho) para classificar cada uma;
- Concentre-se no aqui e agora, nas atividades que está a fazer: cozinhar, fazer exercício, ler um livro, ver um filme;
- Invista os seus esforços naquilo que pode controlar;
- Confie nas suas capacidades para lidar com situações difíceis e nas estratégias que o ajudaram a ultrapassar as situações anteriores;
- Crie um espaço e um momento diário de relaxamento: ouça música de olhos fechados, inspire e expire profundamente;
- Procure ajuda de profissionais caso os sentimentos de inquietação e desgaste sejam excessivos, persistentes e o impeçam de fazer a sua rotina diária.

Por último, três notas importantes:
- Os sentimentos e sensações desagradáveis também têm uma parte boa e útil que podemos usar a nosso favor, para nos manter, a nós e aos outros, em segurança e saudáveis;
- Sentir nervosismo e ansiedade não é ser fraco ou inferior aos outros: todos nos sentimos assim em diversos momentos e fases da nossa vida;
- Estas situações e sentimentos são temporários e não vão durar para sempre.

Tiago Borges, Diretor Executivo do Centro Juvenil de S. José

 


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