Pacto climático convoca os vimaranenses para a sustentabilidade ambiental
A Secretária de Estado do Desenvolvimento Regional afirmou que o Pacto Climático de Guimarães é um compromisso dos vimaranenses com a sustentabilidade.
Isabel Ferreira falava esta segunda-feira na sessão de abertura da conferência «Economia circular e ambiente» que decorreu no Laboratório da Paisagem neste Dia Mundial do Meio Ambiente.
Para a governante, Guimarães é um exemplo no trabalho que a sociedade tem de assumir na construção de um futuro sustentável, lembrando a candidatura a Capital Verde Europeia 2025 a par de outras iniciativas que procuram envolver e sensibilizar os seus cidadãos.
Na mesma sessão, o Presidente da Câmara reiterou que a construção de um futuro mais sustentável é um desígnio estratégico de Guimarães. Domingos Bragança considera que há condições para vencer os grandes desafios que esse objectivo coloca, defendendo que a ciência pode dar um grande contributo nessa importante missão, como tem acontecido em Guimarães através do trabalho colaborativo com a Universidade do Minho.
"Hoje a ciência, pode e deve, toda ela, também, na circularidade da economia numa altura em que a ciência e o conhecimento estão a evoluir de forma extraordinária e num trabalho em rede. E temos é de saber convergir a ciência e o conhecimento para a circularidade da economia e para a defesa e conservação da natureza. Não é regressar à idade da pedra ou do bronze, temos é de saber construir um futuro com conforto e bem estar para todos mas cuidando do planeta", afirmou.
O Pacto Climático de Guimarães que foi apresentado pela Vereadora do Ambiente, Sofia Ferreira, compromete o Município de Guimarães a envolver os cidadãos, empresas e instituições numa acção colaborativa para a descarbonização do território tendo em vista a neutralidade climática em 2030. Um objectivo que passa pelo envolvimento da comunidade científica e tendo em vista reduzir as emissões de carbono em 55% em 2030 e a neutralidade climática em 2050. Desta forma, Guimarães compromete-se com as ambições climáticas da União Europeia tendo, através da Lei de Bases do Clima, reconhecido a “emergência climática”.
A propósito deste pacto a ACTG veio a público dizer que embora reconheça a importância da sustentabilidade, também reconhece que qualquer mudança negativa pode afectar o comércio local. Nesse sentido, deixa claro que, "se o compromisso com a sustentabilidade causar um prejuízo significativo ao comércio tradicional de Guimarães, a Associação do Comércio Tradicional de Guimarães se reserva o direito de reavaliar e, se necessário, retirar-se deste compromisso de intenções", assumido com o Município.
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