AVH defende criação de uma taxa turística "terrestre"

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A Associação Vimaranense de Hotelaria (AVH) defendeu hoje a criação de uma taxa turística "terrestre", aplicada aos operadores de transportes colectivos que transportam turistas. De acordo com os cálculos apresentados pela Associação, a taxa turística renderia ao Município de Guimarães 425 mil euros anuais. 

Na conferência sobre a taxa turística, realizada esta quinta-feira, no Centro Cultural Vila Flor, Diogo Leite Ribeiro, da AVH, rejeitou uma taxa turística nas dormidas, apontando a taxa terrestre como fonte de receita.

"Se nós considerássemos como aplicável a taxa na dormida, como foi proposta a assembleia, teríamos 370 mil dormidas, de Maio a Outubro, e os períodos de excepção aos menores de 21 anos e para quem fica mais de duas noites, o que significava uma receita de 300 mil euros ano", explicou. 

Diogo Leite Ribeiro adiantou que este valor serviria para preservar a sustentabilidade do turismo, preservar o centro histórico e manter a qualidade de vida dos residentes. "À semelhança do que se aplica em Toledo, de Espanha, Guimarães criaria uma parque de estacionamento para esse fim, a criação de tarifas progressivas, consoante o meio de transporte, pagamento eletrónico e regulação e penalização. Queremos criar um impacto económico e ao mesmo tempo ambiental e logístico", sugeriu o representante da AVH. 

Recorde-se que o Município de Guimarães aprovou uma taxa turística de 1,5€ em 2019, mas a proposta não chegou a ser aprovada pela Assembleia Municipal. A AVH propõe agora aplicar o mesmo valor a partir de 2026 aos operadores de transportes colectivos que transportam turistas.

Luís Pedro Martins do Turismo Porto e Norte de Portugal, André Gomes do Turismo do Algarve, Diogo Leite Ribeiro da Associação Vimaranenses de Hotelaria e Milton Pacheco director do Paço dos Duques de Bragança também foram oradores.

 

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