25 anos da Casfig: Presidente da Câmara lamenta dificuldades para "dobrar" parque habitacional do Município

images/fotoarquivo/2018/casfig/25_anos_casfig.jpg

A Casfig comemorou os seus 25 anos. A efeméride foi assinalada com a inauguração de um Painel de Azulejos no Bairro Municipal de Urgezes.

Na oportunidade, o Presidente da Câmara sublinhou a importância da Casfig no desenvolvimento da política Municipal de habitação que não se limita a atribuir casa aos cidadãos.
"A Câmara através da Casfig atribui casas mas depois, no habitar, no estarem na casa, queremos que as pessoas estejam bem", afirmou.
"Sabemos que há dificuldades diversas mas a Casfig existe exactamente para isso. Se não fosse assim, a Casfig não era precisa. Para além de atribuirmos a casa queremos acompanhar os moradores dos nossos bairros sociais com as nossas equipas multidisciplinares. Isto é que são as políticas de nova geração que agora os governos estão a implementar com acções de proximidade", acrescentou.

Por seu turno, a Vereadora da Acção Social destacou que o painel inaugurado assinalou, não só, os 25 anos da Casfig mas também os 50 anos do 25 de Abril, efemérides que assinalaram o «virar de página» no que respeita à habitação em Guimarães. Um painel cuja concretização contou com a participação activa dos moradores, sob orientação do artista Nuno Machado.
"É com muito orgulho que vemos hoje que a Câmara Municipal de Guimarães teve a visão em 1999 para aquilo que são as boas políticas de habitação. Só conhecendo o passado podemos valorizar o presente, perspectivando e sonhando com o futuro. Desde 1999 que em Guimarães trabalhamos para que o direito à habitação seja uma realidade através de políticas concebidas pela Câmara e executadas pela Casfig. Está tudo feito? não", afirmou.
Na sua intervenção Paula Oliveira salientou que a viagem mais curta que qualquer ser humano pode e deve fazer na sua vida é "da cabeça ao coração".

Na comemoração dos 25 anos da Casfig, o Presidente da Câmara perspectivou o futuro. Domingos Bragança manifestou a vontade do Município em duplicar o seu parque habitacional mas reconhece que o contexto de mercado está a dificultar esse objectivo.
"Queremos continuar a fazer este trabalho que já leva 25 anos. Claro que precisamos de muitas casas de habitação do parque público e estamos a trabalhar para isso. O objectivo é ter o dobro das actuais cerca de 500 habitações do Município mas não está fácil", realçou ao referir-se à dificuldade de encontrar empresas interessadas nos concursos promovidos pela Câmara e que têm ficado desertos.

O painel inaugurado nos 25 anos da Casfig, composto por 338 azulejos pintados por inquilinos e cozidos no Centro de Artes e Ofícios dos Fornos da Cruz de Pedra, evoca as memórias dos moradores, abrangendo desde o quotidiano até eventos históricos que marcaram a comunidade dos bairros sociais.
Na cerimónia onde marcaram presença autarcas e actuais e antigos responsáveis dos órgãos dirigentes da Casfig, os presentes assistiram a uma representação cénica no âmbito do projecto «Urge».


Marcações: Casfig

Imprimir Email