ACTG faz balanço "extremamente negativo" ao fecho de ruas aos carros em Guimarães

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A Associação do Comércio Tradicional de Guimarães faz um balanço "extremamente negativo" à experiência do Município que encerrou ao trânsito no fim-de-semana algumas artérias da Cidade no âmbito do processo de pedonalização.

Ao Grupo Santiago, Cristina Faria disse que as consequências negativas para o comércio de rua foram sentido em ruas da Cidades onde o trânsito não foi cortado.

"Foi muito mau. Recebemos muitos telefonemas de comerciantes desesperados que tiveram dias de filas de carros à porta, sem clientes e sem abrir o caixa como os comerciantes das ruas onde o trânsito foi cortado", afirmou. 

"Foi muito negativo e só espero que a Câmara não volte a fazer-nos uma coisa destas porque está mesmo a fechar-nos as portas", acrescentou.

Perante um cenário comercialmente tão negativo durante os dias de fecho ao trânsito de algumas das ruas do centro da Cidade, Cristina Faria espera que o Município reveja o processo de pedonalização.

"Espero que a Câmara mude de ideias sobretudo depois dos resultados que vamos reunir sobre os dados que vamos recolher junto dos comerciantes que ilustram como todos os comerciantes venderam mal durante os quatro dias. E não foi só nas ruas em que o trânsito foi cortado. Também se vendeu mal na Avenida de Londres e na Avenida D. João IV. Durante os quatro dias houve filas e filas de trânsito, com voltas e mais voltas que foi necessário realizar para se chegar ao destino, um pára arranca constante... se isto é descarbonizar...", concluiu.

A ACTG promete entregar ainda esta semana um relatório sobre as consequência para o comércio de rua da Cidade na sequência da experiência que fechou ao trânsito durante quatro dias a Alameda de S. Dâmaso norte, o Largo do Toural nascente e a rua de Santo António.

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