Vitrusbus: transporte de passageiros flexível arranca na próxima semana
O novo projecto de transporte de passageiros flexível de Guimarães, Vitrusbus, entra ao serviço na próxima segunda-feira. Trata-se de um serviço de transporte flexível de passageiros que tem como objectivo complementar a rede de transporte público existente no concelho e compensar a falta a de oferta em períodos de menor procura, fazendo sempre a ligação com a paragem mais próxima do serviço regular.
Os passageiros devem efectuar marcação até às 15h00 do dia anterior, através de uma linha disponível para o efeito 800 50 60 60(chamada grátis), do website ou da aplicação Vitrusbus (disponível em breve) e comparecer na paragem à hora marcada.
Os utilizadores de passe Guimabus ou Ave Mobilidade não pagam bilhete pelo pedido de transporte Vitrusbus, assim como crianças até aos três anos de idade. A rede é composta por 10 zonas que abrange o território concelhio de Guimarães e ainda dois novos circuitos que vão operar durante os dias úteis, das 8h00 às 20h00, no interior da freguesia de Polvoreira, e na ligação entre as freguesias de Pencelo e Azurém.
Na sessão de apresentação realizada, esta sexta-feira, no Largo Cónego José Maria Gomes, onde marcaram presença as três viaturas - 100% eléctricas - que servirão este novo serviço, o presidente da Vitrus Ambiente, Sérgio Castro Rocha, destacou a "coesão territorial" do Município e do "grande desafio" para implementar este projecto que teve um custo de 805 mil euros mais IVA.
Na cerimónia, a adjunta da Secretária de Estado da Mobilidade, Teresa Santos, sublinhou a importância da "transição energética" e o objectivo de "trazer mais pessoas para os transportes públicos". "É um sistema mais integrador e inclusivo, que vai contribuir para uma melhor qualidade de vida dos vimaranenses", disse.
Na sua intervenção, o presidente do Município de Guimarães reconheceu que a implementação do projecto será "difícil" e que vai "exigir um foco intensivo". "A minha convicção é que o transporte flexível faz muita falta e que terá de ser aumentada no futuro", defendeu Domingos Bragança. O Autarca acrescentou que a coesão territorial "sustenta-se muito na mobilidade" e, nesse sentido, está a trabalhar nas "respostas de mobilidade" com o Governo e o Quadrilátero Urbano (Guimarães, Braga, Famalicão e Barcelos).
Domingos Bragança exemplificou com o projecto de Metrobus, que ligará Guimarães e Braga, que deseja que no futuro se transforme em metro ligeiro de superfície, e da linha ferroviária existente que poderá ser utilizada "localmente" numa ligação até Lordelo. "O nosso território tem de ter acessibilidade para todos", frisou o Edil vimaranense.
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