Caminhada solidária vai colorir a Cidade "com as cores da APCG"

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A Associação de Paralisia Cerebral de Guimarães está a promover mais uma edição da caminhada solidária "Pessoas Diferentes, Direitos Iguais".

O evento está marcado para o dia 17 de setembro, mantendo o propósito inicial de relembrar à comunidade a missão da Instituição, contribuindo para assegurar a sua sustentabilidade financeira. "Faz parte do nosso calendário, faz parte do nosso Plano de Actividades, faz parte da nossa missão porque para além de ser uma iniciativa solidária é uma forma de mostrarmos à Cidade o que somos e o que valemos. Por isso, fazemos questão de manter esta quase tradição anual. É uma maneira de relembrar aos cidadãos a nossa realidade e de certa forma despertar para algumas realidades, porque a vida nem sempre é cor de rosa, pode ter muitas cores", justifica Cláudia Esteves, apelando à participação, e fazendo questão de sublinhar que a APCG procura "colorir a vida dos utentes, com vivências, experiências, melhorias da sua qualidade de vida e de dignidade".

"Um dos nossos objectivos é tentar tentar fazer com que sorriam cada vez mais todos os dias", acrescenta a responsável técnica, ao destacar que a Associação tem respostas terapêuticas e sociais variadas, abrangendo pessoas de diferentes faixas etárias com paralisia cerebral.

Por isso, a 15ª edição da caminhada torna-se especial para a Instituição, porque tem a ambição de angariar fundos para equipar o novo edifício que está prestes a ficar concluído e que irá reforçar os serviços prestados.

"A construção de um novo edifício para conseguirmos dar resposta a um maior número de utentes é um objectivo que estamos a cumprir. A obra está na recta final", observa, ao explicar que as verbas angariadas com caminhada destinam-se a "equipar a nova casa". "Equipar com o mobiliário e os produtos mais adequados, modernos e funcionais, para que o espaço fique confortável e adaptado à realidade dos nossos utentes e às expectativas dos nossos terapeutas", aponta, realçando que a abertura das valências previstas para o novo edifício vão colmatar dificuldades existentes. "Temos de fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para tentarmos abrir portas o quanto antes!", prossegue, explicando que "a vida das IPSS é preenchida de desafios constantes".

Com a entrada em funcionamento do novo edifício, a APCG vai ter uma resposta para mais 30 utentes no Centro de Actividade e Capacitação para a Inclusão (CACI) e poderá acolher mais 30 utentes em lar residencial. "Vamos aumentar a nossa resposta, não será infelizmente suficiente para o número de utentes que está em lista de espera. Será já um importante passo na vida da nossa Instituição", alega Cláudia Esteves, insistindo que a missão diária da APCG "é fazer a diferença na vida das pessoas, sejam utentes ou os seus familiares. Cada dia que passa, procuramos responder cada vez melhor e mais".

Neste momento, a APCG oferece resposta a 122 crianças, dos 0 aos 18 anos, que são atendidas no Centro de Reabilitação, possui uma equipa local de intervenção que apoia mais de 80 alunos da comunidade escolar de Guimarães, tem 18 utentes na valência de lar e 30 no CACI que verá a sua capacidade duplicada.

Para além deste "universo diferenciado de utentes", os técnicos da APCG assumem a realização de observações periódicas, "destinadas aos utentes que já não estão integrados directamente nas respostas sociais, mas que acabam por solicitar o apoio quer seja através da prescrição de produtos ou ajudas técnicas no domicílio".

Para a Coordenadora da APCG, "a gestão financeira" é o maior desafio que a Instituição enfrenta. "Fazemos omeletes sem ovos, para conseguirmos responder a todas as solicitações", assinalou, congratulando-se com "o envolvimento e carinho" da comunidade vimaranense. "Guimarães sabe o que a APCG faz. A Caminhada é uma boa forma de entendermos que o nosso trabalho tem eco cada vez maior em Guimarães e na região", referiu, ao destacar que a intervenção da associação abrange Guimarães, mas também Cabeceiras de Basto, Celorico de Basto, Fafe e Vizela.

Caminhada com início e fim
no Campo de São Mamede

Na 15ª edição, a Caminhada da APCG terá início e fim no Campo de São Mamede nas imediações do Castelo. O percurso de cadeira de rodas será igualmente dinamizado nesse espaço.
"Será uma iniciativa mais concentrada no Centro Histórico, na zona mais turística da Cidade, porque assim será mais facilitadora para todas as pessoas que quiserem participar, podendo estar presentes e dar o seu voto de confiança à nossa Instituição. O nosso grande interesse é que as pessoas participem em força para colorir a cidade. A t-shirts são super-giras, muito coloridas. Queremos muito que a cidade fique com as cores da Associação", desafia Cláudia Esteves, pedindo a adesão marcada para a manhã do dia 17 de setembro.
As inscrições já estão abertas.

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