Tempo quente: Câmara de Guimarães ativou Plano Municipal de Emergência de Protecção Civil e faz recomendações à população
A Comissão Municipal de Protecção Civil de Guimarães esteve reunida, a título extraordinário, para avaliar os riscos associados ao quadro meteorológico que se espera até sexta-feira, com aumento da temperatura e da intensidade do vento.
A reunião deveu-se à actual Situação de Contingência em todo o país e à passagem ao Estado de Alerta Vermelho, em virtude da situação meteorológica prevista para os próximos dias.
Em comunicado, o Município indica que "além da avaliação de riscos", os elementos das entidades que integram a Comissão de Protecção Civil fizeram "um ponto de situação relativamente aos seus sistemas de prontidão, articulando necessidades e complementaridade de ações num trabalho em rede".
O Presidente da Câmara Municipal, Domingos Bragança, na qualidade de responsável máximo pela Protecção Civil Municipal, informou os presentes acerca das recomendações recebidas da Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil face à declaração, pelo Governo, de Situação de Contingência em todo o país, que implica a activação automática do Plano Municipal de Emergência de Protecção Civil, alertando para a necessidade de accionar os mecanismos locais, para garantir a prevenção e a pronta atuação em caso de incêndio rural.
A Comissão Municipal avisa a população em geral para a adoção de comportamentos de prevenção e vigilância, lembrando que "cada cidadão é um agente de Protecção Civil".
Recomendações:
- Em caso de incêndio, dê o alerta através do número de telefone de emergência nacional, 112;
- Se identificar situações anormais ou comportamentos de risco, alerte as autoridades;
- Se é proprietário de terrenos florestais, seja o primeiro vigilante;
- Colabore com as autoridades no terreno (Bombeiros, PSP, GNR, Polícia Municipal e demais entidades), respeitando as recomendações, ordens e legislação em vigor;
- Evite situações de risco que possam colocar em causa a sua própria vida e a vida dos outros, ou que coloquem em risco o património pessoal ou colectivo;
- Respeite a proibição do acesso, circulação e permanência no interior dos espaços florestais previamente definidos no Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios, bem como nos caminhos florestais, caminhos rurais e outras vias que os atravessem.
A Comissão Municipal de Protecção Civil concluiu que todas as entidades se encontram em prontidão para as respostas que se exigirem, nomeadamente a vigilância activa e o patrulhamento das zonas de risco (GNR, PSP, Polícia Municipal), o plano de contingência do Hospital Senhora da Oliveira, os meios complementares de apoio às operações (Município, Vimágua e VITRUS), a disponibilidade da Cruz Vermelha Portuguesa e dos Escuteiros para apoio logístico, a mobilização de meios e efetivos de reforço para o combate a incêndios (Bombeiros), entre outros.