Guimarães acolheu e está a integrar 110 ucranianos
Guimarães acolheu e está a integrar 110 ucranianos, refugiados da guerra, das quais 50 são crianças.
Destes refugiados, 26 foram instalados no Seminário do Verbo Divino, 18 no lar de Calvos, 13 em casas cedidas por vimaranenses e 53, junto de famílias residentes no concelho.
Estes dados foram revelados esta sexta-feira no final de uma reunião em que a eurodeputada socialista Isabel Carvalhais tomou conhecimento do trabalho de acolhimento destes refugiados, coordenado pela Câmara Municipal e que envolve cidadãos ucranianos já residentes em Guimarães num importante trabalho de mediação cultural. Um trabalho que Irina Bezugla e Dária Blikhar elogiam, dando conta da gratidão dos seus conterrâneos.
O Presidente da Câmara, Domingos Bragança, realça o trabalho que tem sido desenvolvido no âmbito do projecto «Guimarães acolhe» implementado no acolhimento de cidadãos sírios. Uma acção "integrada" que não se resuma a assegurar alojamento e alimentação, mas acautela e assegura questões de saúde e outras de âmbito social e formação que aponta ao emprego.
A eurodeputada Isabel Carvalhais elogiou a iniciativa e o trabalho em rede que tem sido realizado em Guimarães tendo em vista a "integração plena dos refugiados", aproveitando estruturas criadas no âmbito da pandemia.
Domingos Bragança manifestou a disponibilidade para Guimarães receber mais refugiados, num processo que depende da duração da guerra e alertou para a necessidade da União Europeia agilizar a comparticipação financeira aos Município que acolheram ucranianos refugiados.
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