CPCJ de Guimarães com mais sinalizações em 2021

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Em mais um ano marcado pela pandemia Covid-19, a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Guimarães registou que as entidades sinalizadoras comunicaram mais situações de alegado perigo, em comparação com o ano anterior.

O ano de 2021 fica marcado por um número de processos novos instaurados ou reabertos superior ao do ano anterior, mais 25%, o que a juntar aos processos transitados do ano de 2020, somou 705 processos em acompanhamento ao longo do ano.
As comunicações por violência doméstica também aumentaram em 37%, passando a ser as forças de segurança a entidade que mais sinaliza à CPCJ, ao contrário do que habitualmente sucedia, em que eram os estabelecimentos de ensino a entidade que mais sinalizava para a CPCJ.

De resto, no último ano foram instaurados 315 processos, um aumento de 30,2% comparativamente a 2020 (242), e transitados 275 processos, menos 3,8% (265). Os processos reabertos também cresceram e passaram de 89 em 2020 para 98 no ano passado, sendo que foram instaurando um total de 413 processos em 2021. Daí resulta um volume processual global de 705 processos, mais 15% do que em 2020 (transitados + reabertos + novos).
Em 2021, foram arquivados 368 processos e continuaram activos 337.

O número de processos instaurados e reabertos por escalão etário, nos últimos três anos, tem mantido a tendência, com as faixas etárias dos 11 aos 14 anos (159) e dos 15 aos 17 anos (149) a alcançarem a maior predominância de processos acompanhados na CPCJ. Em 2021 verifica-se um ligeiro decréscimo das crianças com idades entre os 6 e os 8 (74) e os 9 e 10 anos (54).


Marcações: CPCJ de Guimarães, 2021

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